Inveja dos americanos!
O brasileiro atormentado pela busca de um mísero discurso articulado e convincente no horário de propaganda política na TV acordou ontem morrendo de inveja do eleitor americano. Dá gosto assistir o Obama pedindo voto, né não?
Você pode discordar de suas posições sobre a guerra, o aborto, o casamento gay, a morte do Bin Laden, a reforma do sistema de saúde ou o time de basquete favorito da NBA, mas quando ele fala em mudança, de esperança num “lugar melhor” – essas coisas que todo político arranha mal –, nem precisa saber inglês para sentir firmeza na visão de mundo do candidato.
Não é aquele super-herói todo que há quatro anos se imaginava, mas continua sendo o homem que, como dizia Paulinho da Viola, “vai encontrar um jeito de dar um jeito na situação” do planeta.
Te ocorre outro guia? Pode até existir alguém tão inteligente, gente boa e bem apanhado, porém tudo isso mais aquela família adorável, duvido!
Quase quatro anos governando uma superpotência de doidos, o cara não se deixou contaminar. Sua lucidez de campanha continua contagiante! Os americanos – ô, raça! – reclamam de barriga cheia da propaganda política na TV!
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