sexta-feira, 26 de abril de 2013

ALIMENTOS CONTAMINADOS

Terra

Veja lista dos 12 alimentos mais contaminados com pesticidas


Todos sabem que frutas, legumes e vegetais em geral precisam receber produtos que combatem pragas no seu cultivo. O que muitos podem desconhecer são quais alimentos recebem as maiores quantidades de agrotóxicos, substâncias que chegam ao corpo quando ingerimos tais itens.

​O site The Huffington Post publicou a lista dos 12 alimentos mais contaminados nos Estados Unidos, examinados pela entidade sem fins lucrativos Environmental Working Group (EWG). A lista é conhecida como Dirty Dozen, algo como os 12 sujos.

A maçã lidera o ranking há nove anos seguidos. A lista é feita com a análise de 48 alimentos e, segundo a entidade, 67% deles ainda carregam pesticidas mesmo depois de lavados.

Segundo estudos, agrotóxicos estão associados a problemas de saúde, principalmente em crianças. Também podem ser carcinogênicos, bem como alterar a produção hormonal do organismo.

Confira a lista:
Maçãs
99% das amostras testadas demonstraram a presença de pelo menos um tipo de agrotóxico
 
Morangos
Trata-se do segundo alimento mais contaminado segundo análise de organização sem fins lucrativos
 
Uvas
As amostras verificadas pela Environmental Working Group (EWG) identificaram 15 tipos de substâncias tóxicas na fruta
 
Salsão
Foram identificados 13 diferentes tipos de agrotóxicos no alimento
 
Pêssegos
As frutas ficaram em quinto lugar entre os alimentos mais contaminados com pesticidas
 
Espinafre
Entre os vegetais, é o segundo mais contaminado segundo análise feita por entidade que verifica nível de agrotóxicos em alimentos
 
Pimentões
Foram encontrados resíduos de 15 pesticidas no alimento
 
Nectarinas
Em todas as amostras testadas da fruta foram identificados agrotóxicos
 
Pepinos
Ocupa o nono lugar na lista dos alimentos mais contaminados
 
Batatas
Segundo análise da Environmental Working Group (EWG), os alimentos também estão repletos de agrotóxicos
 
Tomates-cereja
Contém 13 tipos diferentes de pesticidas
 
Pimentas
Ocupam a 12ª posição entre os alimentos mais contaminados com agrotóxicos

LEGISLATIVO X JUDICIÁRIO

Eliane Cantanhêde
Eliane Catanhêde

BRASÍLIA - "Episódio desgastante, complicado; situação de tensão, disputa, conflito." Essa é uma das definições do Houaiss para "crise" e, apesar de os ministros Toffoli e Lewandowski dizerem o contrário, não deixa dúvidas: há, sim, uma crise entre o Legislativo e o Judiciário, e de boas proporções.

O Congresso acusa o Judiciário de invasão de competência e "fúria legislante", por usar julgamentos para cobrir lacunas legislativas, e tenta usurpar-lhe a última palavra em questões constitucionais.

Já o Supremo interfere na tramitação de um projeto parlamentar sobre criação de partidos, considerado pró-Dilma e anti-Marina, e chama de "molecagem" a votação da proposta que confere poder ao Congresso de vetar decisões do Supremo.

Como em quase tudo na vida, nenhum lado tem toda razão, mas o momento é certamente mais favorável ao Supremo do que ao Congresso na opinião pública. Enquanto um condena os culpados por um crime de colarinho branco, o mensalão, o outro não acerta uma, só dá tiro no pé, um atrás do outro.

Há uma confluência de fundamentalistas e mensaleiros em áreas essenciais no Congresso. Na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o presidente é o suspeito de racismo e homofobia Marco Feliciano. Na de Constituição e Justiça, têm voto os condenados pelo Supremo José Genoino e João Paulo Cunha.

Aliás, o católico Nazareno Fonteles (PT-PI), autor da proposta que submete decisões do Supremo ao Congresso e a referendo popular, apresentou seu torpedo contra o STF dias depois da aprovação da união gay pela corte. E a aprovação na CCJ, anteontem, foi depois das condenações do mensalão e com votos de condenados também pela corte. 

Por acaso? Ou dupla retaliação?

Renan Calheiros e Henrique Alves uniram-se ontem para "defender" o Congresso da "invasão". Mas os piores inimigos da instituição não estão fora, mas justamente dentro dela.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

DESCUMPRIR A LEI

Oglobo

Pesquisa mostra que 82% acham que é fácil descumprir a lei no Brasil


SÃO PAULO — Pesquisa divulgada pela faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (Direito-GV) mostra que 82% dos brasileiros reconhecem que é fácil desobedecer às leis no Brasil e que 79% acreditam que, sempre que podem, as pessoas apelam para o "jeitinho" para evitar cumprir as normas legais. Além disso, 54% acham que existem poucas razões para obedecer às leis no país.

— As pessoas não têm a sensação de que é importante, para a coletividade, obedecer a lei. Mais de 50% das pessoas dizem que não têm razão para obedecer a lei e mais de 70% dizem o brasileiro sempre opta pelo jeitinho. As pessoas acham que cumprir a lei não vale a pena, não percebem que é importante obedecer as leis, independentemente de seu ganho individual e imediato. Elas não encontram razões e acham que em geral os outros não obedecem — disse Luciana Gross Cunha, coordenadora da pesquisa.

O levantamento mostrou também que os brasileiros dão menos importância às ordens de policiais que a de juízes. Enquanto 81% entendem que devem obedecer decisões judiciais que determinem pagamento a alguém, apenas 41% acreditam que devem obedecer uma ordem de um policial, mesmo que discordem dela.

O coordenador da Direito-GV, professor Oscar Vilhena Vieira, disse que é muito preocupante o fato de a população não confiar na polícia, que é a autoridade que está diretamente ligada ao cumprimento das normas legais.

— Um dos instrumentos de eficiência policial é a confiança. Quando o cidadão confia na polícia, ele leva informações que permitem que a polícia previna e busque a punição — afirmou Vieira.

Os responsáveis pela pesquisa relataram que os dados sobre obediência à norma que criminaliza a compra de produtos piratas chamaram a atenção. Apenas 54% dos entrevistados responderam que é provável ou muito provável que a compra de um CD ou DVD falso resultará em punição e só 64% acham que se fizessem isso seriam reprovados moralmente por amigos e familiares. E 91% das pessoas que responderam à pesquisa disseram ter comprado CD ou DVD pirata nos últimos 12 meses.

O levantamento foi realzado por meio de questionários com 3.300 pessoas maiores de 18 anos de oito estados do Brasil, entre outubro de 2012 e março de 2013. O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei (IPCLBrasil), que mede como as pessoas se comportam em relação ao cumprimento da lei e como elas enxergam a possibilidade de punição e adequação moral no caso de descumprimento, foi de 7,3 numa escala de zero a 10 (sendo 10 um total comprometimento com o cumprimento da lei). A pesquisa continuará sendo realizada nos próximos meses, para que seja possível comparar as taxas ao longo do tempo.



HOMENS CASADOS

Oglobo

Câncer de próstata mata menos em homens casados

Foto: Agência O Globo

Os homens casados ​​que têm câncer de próstata têm 40% menos probabilidade de morrer da doença do que aqueles que não são, mostra um novo estudo individuais, segundo pesquisa americana.

Não está claro por que casamento reforça as perspectivas de sobrevivência, mas uma teoria é que os homens que passaram por um divórcio ou que são viúvos estão em maior risco por causa dos efeitos prejudiciais do estresse. Outra hipótese é a de que homens casados ​​são mais propensos a procurarem ajuda médica ao primeiro sinal dos sintomas, tudo por causa do incentivo de suas esposas.

Os resultados do estudo, publicados na última edição do “Canadian Journal of Urology”, apoiam conclusões de trabalhos anteriores semelhantes que mostravam os benefícios para a saúde dos relacionamentos estáveis.

Em 2011, um estudo internacional envolvendo 163 mil voluntários descobriu que os homens solteiros com câncer de próstata tinham 30% mais chances de morrer de sua doença do que os casados.

O risco deste tipo de câncer aumenta com a idade. Os homens com mais de 50 anos têm mais probabilidade de desenvolver um tumor, e existe um elemento genético forte para isto. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as perspectivas de sobrevivência.

Para ver se o estado civil teve um impacto significativo sobre as taxas de mortalidade, os especialistas da Clínica Mayo, em Phoenix, Arizona, estudaram quase 116.000 homens entre 1988 e 2003, para ver quantos desenvolveram câncer de próstata durante esse período.