sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

OPERAÇÃO O QUE MESMO ???

     
Ultimamente Natal tem sido surpreendida com ações policiais,ora da Polícia Federal, ora da Polícia Civil, cada uma destas ações com nome de Operação.

Operação Impacto,Hígia,Pecado Capital,Sinal Fechado, Judas...e por aí vai.

O pior de tudo isto é que estão sendo presas pessoas que são do convívio da maioria dos integrantes da sociedade natalense.

O que é mais estarrecedor é que determinadas pessoas, envolvidas, aparentavam a maior seriedade e respeitabilidade, mesmo deixando em dúvida o rápido enriquecimento e a própria ostentação, como a compra de apartamentos de luxo, aqui e no exterior, carros importados, lanchas etc.

Fico imaginando o trauma que se instala na família destas pessoas. Várias delas, reconhecidamente, pessoas de bem e honestas. Até os amigos, ficam ressentidos e as vezes, sentindo-se traídos, pois, afinal de contas, trata-se de  bens públicos, utilizados de forma fraudulenta.

Nesse clima de democracia que no Brasil se entroniza, mesmo que lentamente, é um alívio saber que finalmente a impunidade está chegando ao fim.

Com a imprensa atuante, respaldando os agentes públicos que querem coibir a improbidade, com a participação importantíssima dos blogs, do facebook, do twitter etc.. acende-se uma chama de esperança no futuro.

DECISÃO DO STF

Folha.com

Voto da ministra Rosa Weber emociona Eliana Calmon

"Queriam minar minha credibilidade no Judiciário"
Acusação de ter cometido crime, feita por associações de magistrados, foi o que mais abalou a corregedora 

"Quando ouvi o voto da ministra Rosa Weber [pela manutenção dos poderes do CNJ para investigar juízes] minha cabeça não aguentou. Estou de enxaqueca, não tenho condições de comemorar. Eu vou dormir. Foi um desgaste muito grande".

Foi o relato da ministra Eliana Calmon por telefone, ao editor deste Blog, pouco depois de ver reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (2/2) a competência concorrente do CNJ para investigar magistrados.

A corregedora diz que acompanhou a sinalização da mídia e dos analistas, de que o resultado, em decisão apertada, seria desfavorável à posição da Associação dos Magistrados Brasileiros. "Mas, até o final, a gente viveu um clima de muita tensão".

"O que mais me incomodou foi a posição das associações [AMB, Anamatra e Ajufe] ao me acusarem de ter cometido crime. Isso me deixou muito amolada, quase me desestabilizou. Queriam minar minha credibilidade no Judiciário", afirmou.

A Corregedora Nacional de Justiça prometeu fazer uma avaliação do julgamento nesta sexta-feira.