sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BOM CARNAVAL PRA TODOS

Tatadetila

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CHARGE

TUTTY VASQUES

blogs.estadao
EXTINTORES VENCIDOS PODEM FECHAR O CONGRESSO
ilustração pojucan
Particularmente, fiquei de cara com a impressão de que, embora uma tragédia não tenha nada a ver com a outra, a volta indecorosa de Renan Calheiros à presidência do Senado acabou se beneficiando da sombra de indignação que a fumaça de Santa Maria espalhou pelo País.
Embalada pelas gargalhadas de Collor, Jader & Cia, a sucessão de José Sarney seria por si só afronta suficiente para deflagrar a primeira grande gritaria do ano contra tudo-isso-que-aí-está, não fosse a concorrência do absurdo insuperável que lidera o ranking de más notícias de 2013, quiçá da década.
A urgência do fim do mundo detectado numa boate a 2.093 quilômetros da Praça dos Três Poderes desviou o foco do combate à esculhambação federal que assola o País.
Todo poder ao Corpo de Bombeiros, mas é pouco provável que uma fiscalização mais rigorosa dos ambientes públicos no Brasil leve ao fechamento do Congresso.
Se bem que, no momento, seria fácil culpar meia dúzia de extintores vencidos pela interdição da casa, né não?!

AUTONOMIA DOS PODERES ?

O Estado de S. Paulo

Novo presidente da Câmara desafia STF e apoia mandato de mensaleiro

BRASÍLIA - Alvo de uma série de acusações e de uma ação por enriquecimento ilícito, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira, 4, o novo presidente da Câmara com 271 votos, sem necessidade de segundo turno. Em seguida, defendeu que os parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão não tenham seus mandatos automaticamente cassados, como querem os ministros da Corte.
“(O processo do mensalão) será finalizado aqui”, afirmou o peemedebista, ao ser indagado sobre de qual Poder será a palavra final. “É lógico que (a palavra final) é da Câmara”, reiterou.
Para Alves, o Poder que representa o povo brasileiro “queiram ou não queiram”, é Poder Legislativo. “Aqui só existem parlamentares abençoados pelo voto popular”, provocou em seu discurso após a eleição. O parlamentar disputou o cargo com Rose de Freitas (PMDB-ES), Julio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Juntos, os concorrentes de Alves tiveram 223 votos.
Desde 2004, o deputado é acusado pelo Ministério Público Federal de improbidade administrativa por enriquecer ilicitamente. O caso, que corre em segredo de Justiça, teve origem em denúncia feita em 2002 por sua ex-mulher, segundo a qual ele mantinha US$ 15 milhões não declarados em paraísos fiscais.
Campanha. O deputado afirmou que durante o período da campanha para a presidência deixou clara sua posição sobre os mensaleiros. Na época, fez coro a Marco Maia (PT-RS), então presidente, e disse que caberia à Câmara decretar a perda do mandato.
Durante um período o novo presidente da Câmara chegou a revelar a companheiros que manteria os processos do STF na gaveta. Foram condenados no processo do mensalão e perderão os direitos políticos os deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
O novo vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), que é secretário de Comunicação do PT nacional, questionou a competência do STF para decretar a perda do mandato de parlamentares. Ele defendeu que a Câmara dê a última palavra sobre a cassação. Segundo ele, a Câmara vai ter de se manifestar sobre a situação dos deputados, passando pela Corregedoria, pelo Conselho de Ética e pelo plenário da Casa, após o fim dos recursos.
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, que relatou o processo do mensalão, compareceu à sessão inaugural do Congresso nesta segunda. Como Alves, compôs a Mesa dos trabalhos. Ao sair, foi levado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pelo novo presidente da Câmara, até a saída do Congresso. “Eu quero paz com o Judiciário, quero harmonia, são dois poderes distintos entre si”, minimizou Alves. Ele disse ainda que nos próximos dias fará uma visita a Barbosa.
Executivo. Alves também partiu para o enfrentamento com o Poder Executivo ao se comprometer a aprovar o Orçamento Impositivo, que obriga o governo a liberar os recursos de emendas de parlamentares. “Esta Casa (Congresso) é a mais injustiçada dos Poderes; é a mais criticada”, afirmou. Ele procurou sempre fazer um discurso para o público interno, em defesa do Parlamento.
Mandatos. Com 11 mandatos consecutivos e 42 anos de Câmara, Henrique Alves dividirá com o colega de partido Renan Calheiros (AL), eleito na sexta-feira presidente do Senado, o comando da pauta de votações do Congresso pelos próximos dois anos. À frente das duas Casas, os dois peemedebistas reforçam a posição do partido na sucessão presidencial de Dilma - o PMDB já tem a Vice-Presidência, com Michel Temer.
Líder da bancada do PMDB por seis mandatos, ele citou a lealdade ao seu partido e falou de sua história. Lembrou que está na Casa há 42 anos que conhece a Câmara profundamente. Alves falou ainda de sua trajetória política, afirmando que sua família era a mais cassada pela ditadura militar. “Sei o que tive de passar para estar aqui. Eu sei o medo que tive de superar para chegar aqui”, disse, emocionado, durante o discurso após a vitória.
Ainda em seu discurso, ele fez ressalvas às críticas da imprensa ao Congresso, que ele julga “perversas e descabidas ao trabalho parlamentar”.

INVESTIGAÇÃO NO CONGRESSO

Jornal Extra de Alagoas

Maioria da Mesa do Senado está sob investigação

Denunciado há 11 dias pela Procuradoria-Geral da República por três crimes, o novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não está só. Mais da metade dos 11 recém-eleitos integrantes da Mesa Diretora da Casa está na mira do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de Renan, também estão na lista de investigados os dois novos vice-presidentes, Jorge Viana (PT-AC) e Romero Jucá (PMDB-RR), o 1º secretário, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e os suplentes da Mesa Jayme Campos (DEM-MT) e Magno Malta (PR-ES). A situação não difere muito na Câmara, onde três deputados eleitos ontem (4) para os cargos diretivos também respondem a inquérito ou ação penal no Supremo. Ou seja, mais de um terço dos integrantes do novo comando do Congresso terá de conciliar as atividades do mandato com as explicações devidas à Justiça.
A lista de denúncias que recaem sobre esses parlamentares é diversificada: há desde crimes eleitorais, contra a ordem tributária, a Lei de Licitações e o meio ambiente, até tráfico de influência, falsificação de documento e desvio de verba pública. Além do poder de influenciar diretamente os rumos do Parlamento, os integrantes das Mesas têm sob seu controle duas poderosas máquinas administrativas, cujo orçamento total deve beirar os R$ 9 bilhões este ano.
Mas os integrantes da Mesa com pendências no Supremo não são os únicos com problemas na Justiça. Mesmo não tendo pendência na mais alta corte do país, o novo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), responde a processo por enriquecimento ilícito numa ação de improbidade administrativa que tramita na 16ª Vara Federal em Brasília. Em outro caso, ele tenta reverter uma condenação imposta em primeira instância, que, em 2011, suspendeu seus direitos políticos.
Juntos, os integrantes da nova Mesa do Senado respondem a 13 inquéritos (fase preliminar de investigação) e uma ação penal (processo que pode resultar em condenação). Na suplência, Jayme Campos é réu por uso de documento falso. Ele enfrenta ainda outros três inquéritos por peculato, crimes da Lei de Licitações e de responsabilidade. Na Câmara, outro suplente da Mesa também é réu, o deputado Takayama (PSC-PR). No caso da ação penal, os ministros entenderam que há indícios de que o acusado cometeu, de fato, os crimes atribuídos pela Procuradoria-Geral da República.
Sob pressão
O próximo a integrar a lista dos réus pode ser o presidente do Senado. No último dia 26, conforme revelou o Congresso em Foco, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Renan por três crimes no inquérito que apura a veracidade dos documentos apresentados por ele para comprovar, em 2007, que tinha rendimentos suficientes para bancar as despesas de aluguel e pensão de uma jornalista, com quem tem uma filha.
Os papeis foram apresentados na defesa entregue por Renan ao Conselho de Ética do Senado para rebater a denúncia que os gastos eram bancados por um lobista da empreiteira Mendes Júnior. Na denúncia, que será examinada pelos ministros, Gurgel acusa Renan de ter cometido os crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Caberá ao relator do caso, Ricardo Lewandowski, elaborar parecer que será analisado pelos demais ministros.
O presidente do Senado também é investigado em outros dois casos. No mais recente, como mostrou o Congresso em Foco, é suspeito de ter cometido crime ambiental em uma unidade de conservação federal no interior de Alagoas. O Ministério Público Federal o acusa de ter pavimentado uma estrada de 700 metros sem autorização para facilitar o escoamento das produções de sua fazenda. O outro inquérito tramita em segredo de Justiça.
Vices investigados
Os dois nomes na linha de sucessão de Renan também estão sob investigação. Primeiro vice-presidente, Jorge Viana é investigado em dois inquéritos (3236 e 3237) correlatos por crimes eleitorais. Apura-se o oferecimento de vantagens a eleitores em troca de votos e omissão ou inserção de declaração falsa em documento para fins eleitorais, além de recebimento de doação em desacordo com a lei eleitoral.
O segundo vice-presidente, Romero Jucá, figura como investigado em três inquéritos (2116, 2963 e 3297) por crimes de responsabilidade, falsidade ideológica, contra o patrimônio e eleitorais. Um dos procedimentos apura o envolvimento do senador em suposto esquema de desvio de verbas federais em obras municipais em Roraima.
Em outro inquérito a investigação recai sobre a origem e o destino dos R$ 100 mil jogados para fora de um carro por um auxiliar do senador momentos antes de ser abordado por policiais durante a campanha eleitoral de 2010. O auxiliar diz que o dinheiro seria usado na eleição de Jucá. Outro inquérito verifica se Jucá e familiares usaram “laranja” na compra de uma TV em Boa Vista.
“Prefeito”
O novo primeiro secretário do Senado, Flexa Ribeiro, é investigado por crime eleitoral. A investigação apura se uma construtora, da qual o senador foi sócio, utilizou recursos recebidos do governo estadual para ajudar os candidatos do PSDB nas eleições de 2002. Em 2004, o senador chegou a ser preso pela Polícia Federal na Operação Pororoca, acusado de usar essa mesma empresa em um esquema de fraudes de licitações para obras públicas no Amapá. “No primeiro parecer, o Ministério Público Federal registra a inexistência de provas das acusações”, afirma o senador. Na nova função, Flexa atuará como espécie de prefeito do Senado, cuidando de boa parte da administração da Casa.
A investigação mais recente contra integrante da Mesa no Senado alcança o senador Magno Malta. Suplente da Mesa, ele é alvo de um inquérito por crimes eleitorais, autuado em novembro do ano passado. “O senador não conhece o objeto do citado inquérito”, informa o gabinete de Magno Malta.
Os integrantes da Mesa investigados também não estão sós. Levantamento divulgado pelaRevista Congresso em Foco em julho do ano passado revelou que nunca tantos parlamentares estiveram, a um só tempo, sob investigação no Supremo. Em junho, 191 deputados e senadores respondiam a inquérito ou ação penal no STF.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

EXERCÍCIO COTIDIANO

Terra

Subir escadas pode ser tão benéfico quanto treino na academia

Atividades do dia a dia são benéficas à saúde Foto:  / Getty Images

Subir escadas, varrer a casa, andar enquanto fala ao telefone. Esses exercícios curtos do dia a dia somados podem ser tão benéficos à saúde quanto treinos regulares na academia, de acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos. Os dados são do jornal Daily Mail.  
 

Constatou-se que 43% dos que realizam atividades leves, incluindo tarefas cotidianas que levam um ou dois minutos cada, alcançam os 30 minutos recomendados de exercícios por dia. Enquanto isso, menos de 10% dos que trabalham fora conseguem atingir a meta.   
 
“Essa é uma maneira mais natural de se exercitar - só andar mais e se movimentar um pouco mais”, disse o pesquisador Brad Cardinal. O profissional recomenda fazer pequenos percursos a pé ou de bicicleta em vez de usar o carro. Durante os intervalos, faça abdominais, flexões ou polichinelos.
 

PASSAGEM AÉREA

Oglobo

Diferença de bilhete aéreo na web chega a R$ 2,6 mil


Voando alto. Consumidor deve pesquisar preços antes de comprar passagens
Foto: Agência O Globo

RIO - A intenção é pagar menos e aproveitar a comodidade da internet, mas a compra de passagens aéreas para a família pode custar caro ao consumidor. O GLOBO testou o serviço de sites de agências de viagem virtuais e buscadores de turismo e descobriu que um trecho operado pela mesma companhia em uma viagem internacional pode ter sair por até 32% mais que o valor dos bilhetes comprados diretamente da aérea. Por isso, é preciso redobrar a atenção na hora de planejar as férias. A disparidade ocorre mesmo com passagens compradas com antecedência de três meses e fora do período de alta temporada.

A reportagem simulou um voo direto, de ida e volta, entre Rio de Janeiro a Nova York para uma família de quatro pessoas, sendo duas crianças com idade até 12 anos. Se optasse por fazer a compra diretamente no site da TAM, a família pagaria R$ 8.240,40, com taxas incluídas. Se comprasse o mesmo voo por uma agência on line, desembolsaria uma quantia que varia entre R$ 522,16 a mais, na Viaja.Net, e R$ 2.636,56, na CVC.

Agência com forte investimento em marketing, a Decolar.com cobra R$ 623,60 mais que o valor do voo no site da aérea. A diferença está no valor das taxas, quase o dobro daquele da companhia.

Na Submarino Viagens, outro site que anuncia venda de bilhetes promocionais na internet, a família pagaria ainda mais: R$ 1.436,67, valor que, se economizado, poderia render uma viagem de três dias para o casal para Fortaleza, em maio, em pacote oferecido pela própria agência.

A compra de bilhetes na CVC poderia custar à família R$ 2.636,56 a mais que na compra direta com a companhia. O dinheiro economizado poderia ser gasto em um pacote de oito dias para Arraial d’Ajuda, na Bahia, com passagem aérea incluída, pela própria CVC no mês de abril para o casal. (R$ 2271,04).

As diferenças de preço permanecem se a família voar para Nova York em outras companhias. A Copa Airlines opera voos para Nova York que são cerca de R$ 300 mais baratos se comprados diretamente com a empresa (R$ 7980,12) que aqueles comercializados pela Decolar.com (R$ 8.296).

Se optar pela americana US Airways, a família pagaria R$ 7.670 para os quatro. Já se voar pela Viaja.Net, a conta ficará R$ 115 mais cara.

Procurada, a Decolar.com disse que realiza diversas parcerias que geram benefícios aos clientes, com condições diferenciadas e exclusivas e que investe em tecnologia de ponta, marketing, recursos humanos, agregando assim valor ao serviço prestado.

Já a Submarino.com informa que considera um seguro de viagem que é opcional e a taxa de agenciamento, que é prática comum do mercado. Procuradas pelo GLOBO, a CVC e a Viaja.Net não quiseram se pronunciar.