domingo, 2 de setembro de 2012

ELIZE MATSUNAGA NÃO AGIU SOZINHA

Redebomdia

Homem ajudou a matar dono da Yoki

Elize Matsunaga mantém a versão de que agiu sozinha

Exame de DNA realizado com o sangue recolhido do quarto onde Elize Matsunaga esquartejou o marido, o executivo da Yoki Marcos Matsunaga, coloca uma terceira pessoa no cenário do crime. O documento, divulgado na revista “Isto É Independente”, indica se tratar de alguém do sexo masculino e exclui a vítima.
O laudo do Instituto de Criminalística levanta ainda a hipótese de haver no local do crime sangue de mulher que não é o de Elize. Segundo peritos, as amostras encontradas são recentes. A viúva do executivo, que está presa em Tremembé, no Vale do Paraíba, mantém a versão de que agiu sozinha.
Outra informação que reforça a tese de envolvimento da terceira pessoa, revelada pela perícia, é que os cortes feitos nos membros superiores e inferiores de Marcos são diferentes. “As secções inferiores apresentam características praticadas por pessoa com conhecimento de anatomia”, diz  o perito Jorge Pereira. Elize era técnica em enfermagem.
No entanto, ele identifica imprecisão nos cortes dos membros superiores. “As secções apresentam retalhos de pele, indicando dificuldade ou falta de conhecimento”, conclui.
O promotor José Carlos Cosenzo, que denunciou Elize por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) sempre insistiu na tese de que a viúva teve ajuda de pelo menos mais uma pessoa para matar Marcos.
O casal se conheceu em um site de relacionamentos sexuais, onde ela trabalhava como garota de programa de luxo. Elize e  Marcos estavam casados havia três anos.
Ela decidiu matar o marido após descobrir, com a ajuda de um detetive que contratou, que o executivo a traía com outra garota de programa e havia dado uma Pajero de presente à amante. O crime aconteceu em 20 de maio e a viúva simulou o desaparecimento do marido.

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