sábado, 26 de maio de 2012

A FORÇA DO LEGISLATIVO

É impressionante, a força que tem o poder legislativo, na hora de defender os próprios interesses, as vezes, espúrios, em detrimento dos interesses da sociedade.

Leia-se CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL.

Agora está acontecendo o uso desta força na famigerada CPI do Cachoeira, quando se trata da convocação de governadores citados.

Quem não deve não teme. O Governador Marconi Perillo, se dispôs a depor, imediatamente após ser citado, ao contrário dos governadores Agnelo Queiroz e Sérgio Cabral, que morrem de medo de depor.

O PSDB se conformou com o depoimento de Perillo, independente do que possa vir a acontecer. Já o PT, protege Agnelo Queiroz com ameaças e todo tipo de retaliação, como fazem com os mensaleiros do partido.

O PMDB por sua vez, está blindando de toda forma, o governador do Rio, Sérgio Cabral, inclusive ameaçando deixar o PT  isolado na CPI.

O que será que se esconde por trás de tudo isto ? A sociedade precisa saber e para isto tem que ficar atenta e exercer seu direito de cobrar e de se indignar.

E por aqui, o nosso Rio Grande sem Sorte, sofre "Impactos" de todo tamanho, sendo traído por "Judas" e permanecendo com o "Sinal Fechado".......

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VINHO BARATO E BOM

Enviado por DolceVita

VINHO DE R$ 11,50 É ELEITO UM DOS MELHORES DO MUNDO NO REINO UNIDO


Um grupo de especialistas elegeu um vinho vendido em um 
supermercado popular por apenas 3,59 libras (cerca de R$ 
11,50) como um dos melhores do mundo.

O vinho espanhol Toro Loco Tempranillo, de 2011, da marca 
do próprio supermercado, ganhou a medalha de prata em 
competição internacional no Reino Unido. Ele foi fabricado 
na região de Utiel-Requena, na província espanhola de 
Valencia.

Segundo a imprensa britânica, nos chamados ‘testes cegos’ 
a bebida superou outras que custam até dez vezes o valor.

A Competição Internacional de Vinhos e Destilados foi criada 
em 1969.

ACIDENTE IDENIZADO EM ESTRADA MAL CONSERVADA

 Jornal - Notícias do Judiciário


 Acidente em Ceará Mirim gera indenização

Ao julgar um recurso do Estado (Apelação Cível e Remessa Necessária n° 2011.014429-6), a 2ª Câmara Cível do TJRN manteve o direito de uma vítima de acidente automobilístico, causado por má conservação da via pública, de receber indenização por dano moral.

A decisão, que não deu provimento ao apelo estatal, também manteve o pagamento de uma pensão mensal para o motorista. O acidente ocorreu em 06 de maio de 2007, na RN-060, no sentido Ceará Mirim – Santa Maria.

A decisão destacou que, na demanda em questão, prevalece a teoria da culpa administrativa ou culpa do serviço público, na qual a responsabilidade civil do Estado/Município por atos de seus agentes é vista em moldes de direito privado.

Estabeleceu-se, assim, um regime jurídico da responsabilidade do Poder Público em termos estritamente privado, de modo a desvincular a responsabilidade do ente estatal, da ideia de culpa do funcionário, passando a falar-se em culpa do serviço.

A decisão também destacou que as circunstâncias descritas no Boletim de Ocorrência e indicam que uma das causas presumíveis do ocorrido seria "que a via é toda esburacada e sem sinalização, e que a vegetação dos acostamentos dificulta a visualização da curva" (folha 17/20).

A Câmara também ressaltou que a omissão do Estado e do DER em zelar pela manutenção da via pública e a prova de que, de fato, haviam vários buracos na pista de rolamento, não se existiria outra alternativa, senão a responsabilização do Ente Público Estadual.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

GENÉRICOS

José Serra

O Brasil tem remédio


O sucesso da introdução e difusão dos medicamentos genéricos no Brasil pode ser avaliado a partir de alguns números simples: são 17 mil produtos registrados, que representam 25% do total das vendas no mercado farmacêutico; seu preço médio situa-se 50% abaixo dos remédios de marca, possibilitando uma economia acumulada, nos últimos doze anos, de R$ 22 bilhões para a população brasileira.
O governo Itamar Franco chegou a emitir um decreto a respeito dos genéricos, dando destaque, nas embalagens, ao nome do princípio ativo dos remédios, em detrimento do nome de fantasia. Melhoral (lembram-se dele?), por exemplo, passaria a se chamar Ácido Acetilsalicílico; a Novalgina seria Dipirona. Antes disso, em 1991, o deputado Eduardo Jorge já havia apresentado um projeto nessa linha, removendo o nome de fantasia. O objetivo era a redução do preço dos medicamentos, aumentando a concorrência e diminuindo o efeito da publicidade direta (quando permitida) ou da promoção de vendas por meio das amostras grátis. Mas o decreto não pegara, e o projeto de lei ainda rolava no Congresso em 1998, quando eu assumi o Ministério da Saúde, no governo FHC.
O então vice-líder do Governo na Câmara, deputado Ronaldo Cesar Coelho, sugeriu que déssemos prioridade ao assunto. Estudando o tema, concluímos que a remoção do nome fantasia, por si, não daria a um medicamento a condição de genérico, ao contrário do que muitos acreditavam. Isso só aconteceria se ele fosse idêntico ao produto de marca, totalmente intercambiável. Do contrário, os médicos e os hospitais o rejeitariam. Assumimos, então, a causa e preparamos um substitutivo completo, que navegaria no Congresso a bordo do projeto original. Isso seria facilitado pelo Eduardo Jorge, que fora um dos grandes incentivadores de minha ida para o ministério e cooperava com todas as boas políticas de Saúde, independentemente de diferenças partidárias.
De acordo com o substitutivo, que virou lei, o genérico deveria passar por testes de bioequivalência e biodisponibilidade em relação ao produto de referência, tendo exatamente a mesma eficácia, segurança, qualidade e efeito do medicamento original.
A possibilidade de implantar os genéricos no país dependia da criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, cujo projeto também enviamos ao Congresso. Concebida a partir do modelo do FDA dos Estados Unidos, ela deveria ser formada por diretores aprovados pelo Senado, técnicos e independentes. A ela caberia arrumar e revigorar todo o setor que (mal) cuidava da vigilância sanitária no Brasil.
Os testes de bioequivalência e biodisponibilidade custam caro e precisam ser muito bem feitos. Por isso, a Anvisa patrocinou a criação de laboratórios especializados, em universidades e instituições públicas. Mais ainda: impôs práticas rigorosas de boa fabricação de genéricos.
A batalha mais visível pela implantação dos genéricos foi motivada pela resistência tanto de produtores de medicamentos “de referência” (os originais) como dos produtores de medicamentos que a lei denomina de “similares”, cujos princípios ativos são os mesmos dos outros, mas que não são submetidos aos exames de bioequivalência e biodisponibilidade. Não são intercambiáveis. A própria lei estabeleceu que os similares devem ser sempre identificados pelo nome comercial ou marca, não pelo princípio ativo, pois não são genéricos.
A oposição inicial dos produtores de similares não se deveu a questões de preços, pois eles podiam vender até mais barato, mas ao receio de que fatias do seu mercado fossem capturadas pelos genéricos, cuja qualidade é testada. De todo modo, foi precisamente da área similares que saíram os primeiros empresários dispostos a fabricar genéricos, cuja expansão fortaleceu notavelmente a presença de empresas nacionais na área farmacêutica.
Estudamos a fundo e aproveitamos a experiência da Inglaterra e dos EUA — onde os genéricos perfazem 60% do mercado. Atraímos investimentos de empresários da Índia e de Israel, os mais avançados nessa área. Fizemos campanhas educativas, mostrando a vantagem da adoção desse tipo de medicamento. Até tarja amarela foi introduzida nas embalagens, para facilitar a identificação do produto pelos consumidores. A letra G me foi sugerida por um passageiro anônimo, durante um vôo comercial para Brasília…
Em janeiro de 2000, eu disse em entrevista: “Muitas empresas resistem não só a produzir como fizeram até campanha contra. Mas quem produzir primeiro vai ganhar mais dinheiro. A concorrência acabará prevalecendo, e, pouco a pouco, o volume de genéricos aumentará. Em menos de cinco anos, poderá absorver entre 30% e 40% do mercado”.
A previsão foi acertada, exceto quanto ao volume, devido ao fato de que os genéricos perderam prioridade na política de saúde no Brasil a partir de 2003. A Anvisa foi loteada entre partidos e grupos. Até o atual governador de Brasília ganhou uma diretoria da agência, depois de ter perdido uma eleição em 2006. Nesse mesmo ano, foi desfeita a equipe da agência que cuidava exclusivamente do licenciamento de genéricos. O tempo para aprovação de novos produtos foi esticado duas ou três vezes, chegando a até 18 meses, mesmo para aqueles remédios cujas patentes expiraram e ainda não há outros genéricos no mercado. Há conjecturas de que hoje não existe o mesmo rigor na fiscalização das plantas. As campanhas do ministério da Saúde, de esclarecimento sobre os genéricos, foram extintas. Isto facilita práticas ilegais de muitas farmácias, que substituem a prescrição pelo similar e não pelo genérico.
De todo modo, graças ao próprio setor privado, os genéricos se firmaram. Avançariam muito mais se o governo passasse a praticar aquilo que está sempre a predicar: dar prioridade efetiva ao acesso da população a medicamentos essenciais, começando por reprofissionalizar a Anvisa e retornar ao ativismo pró-genéricos, visando a duplicar sua participação no consumo nacional de remédios

TRÍPLICE FRONTEIRA

Tahiane Stochero
Do G1, em São Paulo



EXÉRCITO EXPLORA ÁREA NA 

FRONTEIRA ONDE 'NUNCA HAVIA PISADO 

ANTES'




Durante 13 dias, soldados mapearam trecho perto de Suriname e Guiana.
Tropa descobriu garimpos, pistas clandestinas, tráfico de animais e trilhas.
rio anamu amazonia (Foto: Força 3/Divulgação)

Militares brasileiros realizaram pela primeira vez o reconhecimento de uma área na fronteira do Brasil com o Suriname e a Guiana considerada até então desconhecida pelos órgãos públicos.

Segundo o general Eduardo Villas Bôas, comandante militar da Amazônia, o levantamento ocorreu devido ao "grande desconhecimento" da região ao norte do Rio Trombetas, no Pará, e na tríplice fronteira.

“É uma área de difícil acesso, com rios cheios de cachoeiras, não navegáveis, grande vazio populacional e mata fechada. Considerávamos uma região de sombra, que nunca havíamos pisado antes, pois não tem como chegar lá por estradas, embarcações ou aeronaves", disse o general ao G1.

"Por isso, determinei que uma tropa especializada fosse esmiuçar a mata e coletar informações”, acrescentou.

Durante a operação, realizada neste mês, 16 integrantes da Força 3 - unidade formada por Comandos e Forças Especiais (a tropa de elite do Exército) e baseada em Manaus (AM) - ficaram 13 dias na floresta amazônica.

A missão era mapear tribos isoladas, garimpos ilegais, pistas clandestinas e outros crimes transfronteiriços, de acordo com o comandante da Força 3, tenente-coronel André Lúcio Ricardo Couto.

A ação começou a partir do pelotão de fronteira de Tiriós, localizado a 12 km da divisa do Pará com o Suriname. A partir dali, os soldados seguiram de helicóptero até dois pontos fictícios próximos aos rios Curiau e Cafuni, que ingressam no Brasil a partir do Suriname e da Guiana e, no Pará, formam o Rio Trombetas.

As coordenadas exatas não são divulgadas por questões estratégicas, pois nos locais o Exército pretende implantar futuramente novos pelotões de fronteira.
Mapa (Foto: Editoria de Arte/G1)
No total, a área percorrida tem 400 quilômetros de extensão na fronteira do Pará com Suriname e Guiana, segundo o coronel André Lúcio. “Em localidades que imagens de satélite e mapas apontavam como sendo habitadas por tribos, não encontramos nada. Também descobrimos pequenas pistas de pouso próximas a terras indígenas, que podem ser usadas por garimpeiros”, disse.

Ao localizar pequenos grupos de indígenas, os militares desciam de rapel na mata e passavam alguns dias na localidade coletando dados.

Foram descobertos pontos de tráfico ilícito de dois pássaros silvestres - curió e bicudo - e duas trilhas clandestinas que levam brasileiros para o trabalho ilegal em minas do lado surinamês, uma delas cruzando terras indígenas.

Duas aldeias, do outro lado da fronteira, são a porta de entrada para os garimpeiros – uma maior, a cinco dias da linha que separa os dois países, e outra menor, a apenas seis horas de caminhada do Brasil.


força 3 amazÕnia (Foto: Força 3/Divulgação)

Os dados coletados pela tropa serão compilados em um relatório que será repassado para diversos órgãos públicos, como Funai (Fundação nacional do Índio) e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que têm interesse em saber o que ocorre na área, informou o general Villas Bôas.

O envio dos militares da Força 3 à área inóspita ocorreu durante a Operação Ágata 4, que reuniu mais de 8,5 mil militares para reprimir crimes nas fronteiras de Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 
força 3 amazÕnia (Foto: Força 3/Divulgação)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

OS CUIDADOS COM ARRITMIA CARDÍACA

Oglobo

Tipo de arritmia cardíaca é maior causa de 

AVC

SÃO PAULO - Você já apalpou o seu pulso para saber como estão os seus batimentos cardíacos? Esta simples medida, recomendada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, pode ajudar a identificar sinais de que algo vai errado quando as batidas do coração estão irregulares ou até prevenir um derrame cerebral. A fibrilação atrial — tipo de arritmia que acontece quando o átrio deixa de contrair, acumula sangue e forma coágulos — é uma das principais causas do acidente vascular cerebral (AVC), mas a população não sabe disso. É o que revela uma pesquisa, feita em abril, em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, com 7 mil brasileiros, com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O estudo revelou que 33% acreditam que a principal causa de AVC é a pressão alta. A obesidade também foi apontada como causa por 26% dos entrevistados, seguida pelo colesterol alto, com 16%.
— A pesquisa nos mostra o quanto a população está desinformada sobre as doenças do coração — afirmou o cardiologista Jadelson Andrade, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

A fibrilação atrial atinge cerca de 1,5 milhão de homens e mulheres no país. Os tratamentos vão desde o uso de anticoagulante até a intervenção cirúrgica. E a prevenção pode ser feita com idas regulares ao médico.

Os AVCs causados pela fibrilação atrial são mais graves porque este tipo de arritmia atinge grandes áreas do cérebro.

— É praticamente um chuveiro de coágulos — alerta, Jadelson Andrade, que diz que pacientes com este tipo de arritmia cardíaca têm cinco vezes mais probabilidade de ter um AVC.

A pesquisa revelou ainda que 71% não sabem o que é uma fibrilação atrial e apenas 16% souberam relacioná-la a um tipo de alteração do ritmo do batimento do coração.

Entre os fatores de risco para desenvolver a arritmia, 32% não souberam apontar nenhuma causa específica enquanto 16% relacionam à obesidade. E 15% acreditam que o fato está ligado ao sedentarismo.

O levantamento, realizado pela Bayer HealthCare, ouviu homens e mulheres em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Distrito Federal.

- O que chama a atenção é o fato de 72% afirmarem que é possível prevenir doenças cardiovasculares, mas não sabem como tratar - comentou o médico Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia clínica do Hospital do Coração de São Paulo.Houve quem respondesse repouso, transfusão de sangue e até transplante de coração como tratamentos dessa arritmia.

Anticoagulantes

Apesar das diferentes estratégias de tratamento para controlar este tipo de arritmia cardíaca, um posicionamento recente da Sociedade Europeia de Cardiologia (European Society of Cardiology) mostra que a terapia com o uso de anticoagulante é ainda a mais eficaz na redução da mortalidade relacionada à fibrilação atrial. Hoje, existem os medicamentos como a varfarina e a rivaroxabana - aprovada recentemente no Brasil pela Anvisa.


NOVAS PESQUISAS COM ALIMENTOS




5 alimentos que eram vilões, mas podem fazer bem à saúde

Ovo de galinha partido ao meio

São Paulo – Muitas vezes, as pesquisas, profissionais da saúde e até as crenças populares confundem o público sobre o que é bom e o que é ruim para emagrecer ou manter um corpo saudável. Tanto que, por muito tempo, alguns alimentos foram colocados na lista negra de muita gente, sem saber que, na verdade, eles não são tão maus assim e, em alguns casos, são até recomendados na dieta para uma vida melhor.
Confira a seguir, cinco exemplos de comidas que sofreram preconceito por muito tempo, mas, agora, estão com a popularidade bem melhor entre nutricionistas e pesquisadores.
Manteiga
Em um embate contra a margarina, a manteiga foi considerada por muitos como a vilã. Por ser derivada do leite e, portanto, ter colesterol em sua composição, a segunda foi substituída pela primeira em muitos lares brasileiros. Segundo a nutricionista Vânia Barberan, colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio de Janeiro, o fato de a manteiga ter colesterol não a coloca em desvantagem em relação à margarina.
Isso porque o produto derivado do leite de vaca contém bem menos aditivos e conservantes do que o derivado de gordura vegetal. “Eu fiz uma pesquisa e vi que as margarinas podem ter até 20 compostos na composição, para ter textura, cor, sabor. O meu corpo sabe lidar com o colesterol, mas não sabe lidar com o tanto de outras porcarias que tem ali”, afirma.
Vânia diz que a manteiga também é boa para o intestino, pois é uma grande fonte de ácido butírico. E, além dessa substância, é fonte de vitaminas A, D e E. Outro ponto ressaltado por Vânia é que, por ser mais dura, a manteiga acaba sendo consumida em menor quantidade, pois é preciso esquentar o pão para espalhá-la bem, evitando o exagero. O mesmo não ocorre com a margarina, que, por ser bem mais cremosa, é usada em maiores quantidades.
Ovo
“Coitado do ovo”, afirma Vânia Barberan. A piedade para com o alimento é por conta do preconceito em relação ao colesterol que carrega. Mas ela alega que não é preciso se preocupar exageradamente com isso, pois, se consumido com moderação, o corpo sabe lidar com o colesterol. “Uma pessoa pode comer até dois ovos por dia, contanto que não coma todos os dias”, afirma.
Ela lembra que o ovo é importante por possuir colina em sua composição, uma substância que faz bem para os olhos. Além disso, o ovo possui ácido fólico, que ajuda no combate à anemia, na prevenção de doenças cardiovasculares e do mal de Alzheimer. Entre as formas de cozimento do alimento, o menos recomendado é o frito em óleo, mas ela sugere o ovo mexido, cozido ou poché. No caso do ovo semi-cru, é importante escolher o tipo caipira, pois o de granja apresenta mais riscos de contaminação por salmonela, alerta da nutricionista.
Café
Café é estimulante, causa tremedeira, gastrite e dor de estômago. Essas são algumas das famas negativas que eram atribuídas ao grão injustiçado, segundo a nutricionista Vânia Barberan. “O café faz isso com a pessoa que toma 30 xícaras por dia”, diz. De acordo com um estudo do Instituto Nacional do Câncer (NCI), dos Estados Unidos, três xícaras de café por dia reduzem o risco de morte por doenças cardiovasculares e respiratórias, em relação a quem não toma a bebida.
Vânia também lembra que o café tem sido associado ao estímulo de processos intelectuais e à inteligência. Ela só não recomenda o consumo após as refeições, pois ele pode atrapalhar a absorção de ferro e cálcio pelo corpo, o que também ocorre com chás que possuem cafeína.
Carne de porco
Tirando o bacon, torresmo e outras peças mais superficiais do porco, a carne deste animal pode ser tão saudável quanto o frango, apesar de ser considerada por muitos como um alimento perigoso. Ao contrário da carne de boi, que é gordurosa em todas as suas partes, partes suínas, como o carré ou o lombo, tem baixo índice de gordura, pois não estão localizadas próximas à pele, onde se concentra a maior gordura do animal.
É por isso que, no preparo, essas carnes geralmente pedem molhos que acompanhem, já que sua consistência fica mais seca. Se for comparada à carne de frango, o porco pode até ser visto como mais saudável, já que as aves de granja costumam ser criadas com muitos hormônios para crescer. segundo a especialista.
Chocolate
Apontado por muito tempo como um vilão por fazer as pessoas engordarem e provocar espinhas, o chocolate tem caído nas graças dos cientistas recentemente. Várias pesquisas têm revelado que o tipo meio amargo (com pelo menos 60% de cacau) ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, processos inflamatórios e o envelhecimento precoce, pois apresenta boas quantidades de flavonoides e antioxidantes.
Além disso, melhora o humor e reduz o estresse. Como o chocolate é um alimento calórico, a recomendação é o consumo moderado, sem ultrapassar a marca de 30 gramas por dia.