sábado, 9 de março de 2013

PESSIMISTAS VERSUS OTIMISTAS

Terra

Pessimistas vivem mais que otimistas, aponta pesquisa

Pessimistas são mais satisfeitos com a vida que otimistas Foto: Getty Images

Se você é pessimista, acredite numa boa notícia. A Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, realizou uma pesquisa durante 10 anos com 40 mil pessoas entre 18 e 96 anos, apontando que os pessimistas vivem mais que os otimistas. O resultado foi publicado no jornal Últimas Notícias, da Venezuela, que recolheu os dados do site Actualidade.rt. 
“A pesquisa mostrou que os riscos de sofrer algum problema de saúde ou morte prematura são mais altos nos otimistas. O pessimismo em relação ao futuro faz com que as pessoas se cuidem mais em relação à saúde e à segurança”, afirmou Frieder Lang, um dos autores do estudo. Depois de uma década de acompanhamento, o resultado mostrou que os pessimistas têm 9,5% de chance a menos de apresentar algum problema de saúde e 10% menos riscos de sofrer uma morte prematura.
Os voluntários que participaram da pesquisa foram divididos em três grupos por idade: entre 18 e 39 anos; entre 40 e 64 anos; e maiores de 65, que fizeram uma avaliação se estavam contentes com suas vidas e prognósticos sobre o futuro. As mesmas perguntas foram repetidas ao passar dos anos.
Os mais jovens mantiveram a tendência de superestimar suas expectativas de vida e o grupo de 40 e 64 anos mostrou expectativas mais próximas da realidade. Já os mais velhos se mostraram bastante pessimistas em relação ao futuro. No fim da pesquisa, os que haviam feito prognósticos mais pessimistas se sentiam muito mais satisfeitos com suas vidas e mostraram menos riscos de doença e morte prematura.

TÁ NA MODA NO NE

Tatadetila

DESENHANDO 2014

jconline

Jarbas joga Eduardo e o PSB contra o PT

Jarbas (D), com o prefeito Geraldo Julio: força total ao PSB   / Clemilson Campos/JC Imagem

Se ainda pairava sobre a cabeça dos incrédulos alguma nuvem de dúvida sobre a solidez da reconciliação entre o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ela foi dissipada nesta sexta-feira (8). Em visita à Prefeitura do Recife, o senador não só voltou a elogiar o antigo desafeto como lançou sua candidatura ao Palácio do Planalto em 2014, contra o palanque da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Eu acho que ele (Eduardo) é candidato, poderia dizer mais, eu acho que é candidatíssimo. Estou engajado nesse projeto e, inclusive, disposto a trabalhar dentro do meu partido, nas bases e dentro do Senado da República, com alguns senadores, para promover alguns encontros”, afirmou Jarbas, em entrevista após encontro de uma hora com o prefeito Geraldo Julio (PSB).

Para Jarbas Vasconcelos, a tentativa do PT de “estimular desavenças” no PSB - alimentando os irmãos Cid (governador do Ceará) e Ciro Gomes com críticas a Eduardo Campos – é um “sequestro” do direito dos brasileiros a outras alternativas de poder.

“O governo, o PT, o comando do PT, essas pessoas não podem sequestrar, tentar um sequestro de alternativas ao Brasil. Não pode ficar nessa coisa de PT reiteradamente, que não quer que a oposição ou fora da oposição uma pessoa, como Eduardo Campos, que pertence ao núcleo do governo, mostre uma postulação”, criticou.

Instado a responder se o PT estaria reagindo de forma exacerbada aos movimentos políticos do líder socialista, Jarbas disparou: “Isso parece que é um fim de mundo, isso parece que não pode acontecer. Isso, na prática, é sequestrar, é não querer que surjam alternativas de poder, perspectiva, expectativa de poder dentro do País, isso é ruim. Acho que, pelo que se conhece de Eduardo, ele vai levar isso (a candidatura) à frente”, ponderou o senador.

A versão propagada por petistas, de que a candidatura de Eduardo serviria apenas para forçar um segundo turno, quando ele terminaria nos braços da presidente Dilma, foi negada de forma veemente pelo senador peemedebista. “Não acho que Eduardo seria candidato para ajudar Dilma num segundo turno. Ele é candidato para ganhar, ele é candidato para levar a eleição para o segundo turno e disputar. Não vai fazer jogo, não vai entrar para provocar, vai entrar para ganhar a eleição, tem mostrado isso.”

Sempre ácido com a figura do ex-presidente Lula, Jarbas criticou a antecipação da corrida sucessória, classificando como “péssima” para o Brasil e para a presidente Dilma. “O Lula cometeu uma insanidade política no momento que lançou a presidente da República (à reeleição). Péssimo para o País, porque nós vamos ter uma antecipação de eleição (campanha) que só se daria em fevereiro, março de 2014 e foi antecipado para fevereiro/março de 2013”, arrematou.

sexta-feira, 8 de março de 2013

SAÚDE DA MULHER

Terra

Cerveja beneficia o coração e ajuda na luta contra balança

Com teor alcoólico considerado baixo, entre 3 e 8%, a cerveja é uma bebida fermentada, produzida com ingredientes naturais Foto: Getty Images

Seja para brindar bons momentos ou conversar com as amigas no bar, a cerveja tem conquistado cada vez mais o universo feminino. Mas, com o prazer de degustar a bebida, vêm, para algumas mulheres, os medos causados pelo efeito do álcool, como a popular “barriguinha de chope” ou até mesmo doenças no fígado. A bota notícia é que, se consumida moderadamente, a cerveja pode trazer uma série de benefícios à saúde feminina.
“O consumo moderado é de 20 g de álcool para homem, o que equivale a duas latas de cerveja, e 10 g para mulher por dia, o que equivale a uma. Tem que ser em porções fracionadas. Se você tomar 30 latas num único dia do mês, vai acumular a concentração de álcool e levar a efeitos negativos”, explica Fredson Costa Serejo, doutor em ciências biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “É preciso deixar claro que o consumo deve ser moderado. É como um medicamento. Se consumido corretamente, faz bem à saúde, mas se tomar em excesso, pode virar um veneno”, compara.
Com teor alcoólico considerado baixo, entre 3 e 8%, a cerveja é uma bebida fermentada, produzida com ingredientes naturais, como cevada e lúpulo, e possui de 15 a 35% de compostos fenólicos e substâncias antioxidantes, que protegem o organismo de radicais livres.
Alguns estudos ao longo dos anos mostram os benefícios que a bebida traz para a saúde, que envolvem auxílio para manter o peso, controle do colesterol e prevenção da osteoporose. 

DIREITOS HUMANOS

Oglobo

Pastor Marco Feliciano é réu por homofobia e estelionato


Feliciano disse que não pode ser considerado homofóbico por “conta de 140 caracteres”, usados em ataque no Twitter
Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

BRASÍLIA Em sessão tumultuada por protestos e com os votos mínimos necessários, o deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) foi eleito nesta quinta-feira presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. 

Além de presidente da igreja Tempo de Avivamento e contrário ao casamento gay e ao direito ao aborto, o parlamentar é uma figura polêmica, alvo de processo por estelionato no Supremo Tribunal Federal, acusado de ter faltado a um evento pelo qual recebeu pagamento. 

Também responde a ação no STF por homofobia: foi denunciado no início deste ano pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que considerou discriminação uma das mensagens de Feliciano no seu Twitter, que dizia: “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”.

CONTROLE DA MÍDIA


 Eugênio Bucci é jornalista e professor da ECA-USP e da ESPM.

O PT não está de todo errado

O Diretório Nacional do PT, reunido em Fortaleza durante o final de semana (dias 1 e 2 de março), divulgou uma nota oficial para "conclamar o governo a reconsiderar a atitude do Ministério das Comunicações, dando início à reforma do marco regulatório das comunicações". O partido do governo explicita a sua divergência com o governo. Ou, mais precisamente, com o Ministério das Comunicações, que preferiu deixar o assunto para depois.

Com sotaque portenho, o Diretório Nacional proclama: "O oligopólio que controla o sistema de mídia no Brasil é um dos mais fortes obstáculos à transformação da realidade do nosso país". O Brasil não é a Argentina, Dilma Rousseff não é Cristina Kirchner, mas talvez a turma que redigiu o comunicado quisesse mudar também esses detalhes da "realidade do nosso país". O texto promete convocar uma "Conferência Nacional Extraordinária de Comunicação do PT, a ser realizada ainda em 2013, com o tema Democratizar a Mídia e ampliar a liberdade de expressão, para Democratizar o Brasil".

Até aí não há novidade nenhuma no flamejante palavreado do PT. Desde 2005, pelo menos, dirigentes da sigla fustigam empresas jornalísticas, numa escalada que não cessa. Afirmam que o julgamento do mensalão resultou de um complô urdido pelos donos de jornal em conluio com ministros do STF. Agora, a ameaça de convocar manifestações e forçar o governo a enquadrar órgãos de imprensa parece ser mais um capítulo de uma novela já conhecida, um tanto gasta, cujo objetivo é radicalizar o debate eleitoral que se avizinha. Num ambiente polarizado, será mais fácil jogar a culpa de todos os males do PT nas costas dos repórteres - e transformar "o oligopólio que controla o sistema de mídia no Brasil" no vilão do continente. A campanha de 2014 seria, então, uma campanha contra a "mídia oligopolizada", o dragão da maldade. O PT entraria na sua própria novela como o santo guerreiro. Salve, Jorge.

Mas a história não acaba aí. A questão é menos óbvia e mais complexa do que parece. Fora o panfletarismo e o tom inflamado, quase raivoso, há um ponto no qual o PT está com a razão. Ao menos em parte, está certo: o marco regulatório está na ordem do dia. Com ou sem disputa eleitoral, com ou sem maniqueísmos melodramáticos, o Brasil precisa de um novo marco regulatório da radiodifusão (e dos mercados conexos). Isso não tem nada que ver com cercear o conteúdo ou censurar o noticiário (como talvez queiram uns ou outros, petistas ou não), mas o contrário: a boa regulamentação só aumenta o grau de liberdade, como vemos hoje nos Estados Unidos, no Canadá e em vários países da Europa. Ela não é sinônimo de censura. A má regulamentação, ou a ausência dela, é que traz prejuízos maiores, inclusive para a liberdade.

Como afirmou o Estado em editorial de dois dias atrás, "um novo marco regulatório das comunicações é necessário e urgente, principalmente porque o marco em vigor, anterior ao advento da internet, está há muito tempo defasado". A nova legislação, sem ideologismos, deveria organizar a matéria (hoje dispersa um espinheiro normativo confuso e obsoleto), promover as atualizações que as tecnologias digitais exigem, destravar o crescimento do mercado (aprimorando as condições de concorrência) e arejar ainda mais a democracia (assegurando mais diversidade ao debate público e à cena cultural).

O PT fala de oligopólios e monopólios. Sem dúvida, precisamos de uma lei que dê os critérios (numéricos, de preferência) pelos quais se possa definir o que é monopólio ou oligopólio numa dada região (critérios que hoje não existem), mas esse está longe de ser nosso único entrave. Mais sério, hoje, é o problema da fusão indiscriminada de igrejas, partidos políticos e emissoras (ou redes inteiras) de rádio e televisão, o que tende a ferir a laicidade do Estado (e a radiodifusão, sendo serviço público, deve primar pela observância da mesma laicidade que vale para o Estado), o fisco e a concorrência leal entre as empresas (pois as igrejas gozam de benefícios tributários que as emissoras não têm e, se a separação entre as duas esferas não for rígida, as emissoras podem encontrar reforços financeiros impróprios quando se associam a igrejas). Sobre esse assunto a nota do PT não fala nada.

A influência crescente de políticos sobre empresas de comunicação é outro vício grave. Há parlamentares que são acionistas, parentes de acionistas ou mesmo dirigentes de emissoras, o que gera um flagrante conflito de interesses: como o Congresso Nacional é chamado a falar na concessão de canais de rádio e TV, seus integrantes não deveriam ter parte com esses negócios. Também por isso um novo marco regulatório é urgentemente necessário.

Há mais. O uso abusivo da propaganda de governo tem permitido ao poder uma interferência crescente sobre os meios de comunicação. Embora o governo federal mantenha esses gastos em patamares relativamente estáveis há anos, os governos de Estados e municípios vêm expandindo sem limites a sua publicidade. A ocasião de rever o marco regulatório seria uma oportunidade para disciplinar também essa matéria. Sem restrições, a verba de publicidade governamental concorre para desequilibrar e desvirtuar o mercado, arranhando o ambiente de liberdade de imprensa. Lembremos que na Argentina, onde há uma conflagração entre órgãos de imprensa e governo, o kirchnerismo elevou os gastos de publicidade oficial de 46 milhões de pesos em 2003 para 1,5 bilhão em 2011 (cerca de US$ 300 milhões).

Recusar o debate sobre um novo marco regulatório só porque a ideia foi abraçada pelo PT é um erro primário. Estamos falando aqui de uma necessidade estrutural do mercado e da democracia, não de uma bandeira de esquerda. Se alguns se aproveitam dessa necessidade para pedir censura, cabe aos democratas de qualquer partido esclarecer, limpar o terreno e propor a modernização necessária. Que já tarda.



FELIZ DIA DA MULHER !

terça-feira, 5 de março de 2013

IPHONE

Tatadetila

DOIS PESOS DUAS MEDIDAS

Oglobo

Além de salário acima do teto, diplomatas no exterior pagam só 9% de Imposto de Renda

BRASÍLIA — Além de receber salários que podem chegar a R$ 58 mil, os diplomatas brasileiros que estão no exterior pagam menos Imposto de Renda. Em vez de pagar uma alíquota de 27,5% sobre a remuneração, como ocorre com parte dos trabalhadores no Brasil, servidores do governo federal no exterior — diplomatas e adidos — têm desconto médio de apenas 9%. 

O benefício foi assegurado pela Lei nº 9.250, em 1995. A legislação diz que a base de cálculo mensal para a cobrança do imposto incide sobre apenas 25% do total de rendimentos. Segundo a Receita Federal, os 75% restantes são isentos.

Levantamento publicado pelo GLOBO ano domingo mostrou que pelo menos 132 diplomatas brasileiros residentes no exterior ganham acima do teto salarial permitido, que é de R$ 26.723,13, vencimento mensal dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e da presidente da República. O salário mais alto é o do embaixador do Brasil na República do Congo, Paulo Américo Veiga Wolowski, que ganhou, em janeiro, R$ 58,9 mil.

Ontem, o Itamaraty explicou que os salários de diplomatas no exterior passam o teto do funcionalismo público porque eles recebem verbas indenizatórias. Segundo o Itamaraty, parcelas de natureza indenizatória compõem a remuneração dos funcionários em missão fora do país, mas esses repasses, por lei, não podem ser contabilizados como salário. 

Décimo terceiro e férias contam como verba indenizatória, bem como indenização de representação no exterior, auxílio-família, ajuda de custo de exterior, diárias no exterior e auxílio-funeral no exterior.

Segundo levantamento do GLOBO, considerando só o salário bruto informado pelo Itamaraty no Portal da Transparência, ao menos 28 diplomatas no exterior ganham acima do teto. Outra justificativa do Itamaraty para os supersalários é que, como os pagamentos no exterior são feitos em moeda norte-americana, é preciso considerar a taxa de câmbio, que flutua.

“Será sempre necessário observar a variável, reconhecidamente instável, que é a taxa de câmbio. Diferentemente dos salários pagos no Brasil, que não variam em função do câmbio, os salários pagos no exterior, quando transformados em reais, variam diariamente. Também é necessário levar em conta que, a exemplo de outros governos e de organismos internacionais, os salários de funcionários públicos no exterior são adequados ao custo de vida de cada país”, explicou o órgão.

Itamaraty: problema técnico causou atraso

Missões assumidas por diplomatas em países africanos, na Ásia e no Norte europeu estão no topo da lista dos supersalários. O embaixador brasileiro no Iraque, Ánuar Nahes, recebia R$ 58.941,03 em janeiro. Sua colega Ana Lucy Gentil Cabral Petersen, em Angola, recebia R$ 57.294,93, e Marcos Bezerra Abbott Galvão, no Japão, R$ 57.226,18.

O Itamaraty justificou ontem a demora em divulgar os vencimentos de seus funcionários no exterior. Afirmou que a informação não foi mantida sob sigilo, apenas deixou de constar do Portal da Transparência (que divulga os salários dos funcionários públicos) por um problema técnico. “Os salários não haviam sido incluídos antes por uma dificuldade técnica de incluir valores em dólares no Portal da Transparência, jornalistas individualmente podiam solicitar informações por intermédio da Lei de Acesso à Informação e efetivamente o fizeram de forma pontual. Tão logo o problema técnico foi resolvido, os salários foram divulgados no portal”.

Os dados dos demais servidores tinham sido divulgados ano passado, e o Portal da Transparência, coordenado pela Controladoria Geral da União (CGU), só liberou a consulta aos vencimentos da diplomacia no exterior na noite da última sexta-feira. O GLOBO solicitara os dados antes da divulgação, e, por três vezes, o acesso foi negado sob argumento de que até o final de fevereiro as informações estariam disponíveis no site da CGU.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, informou ontem que apresentará requerimento na comissão para que o Tribunal de Contas da União (TCU) envie cópias da auditoria nos salários pagos aos diplomatas e as decisões tomadas sobre a questão. Ele quer saber por que o TCU revogou sua própria decisão que determinava o corte dos salários. O senador pedirá cópia dos processos para que o Congresso analise a questão e tome conhecimento dos critérios para os pagamentos dos salários acima do teto salarial. No final de 2012, o TCU cobrou do Itamaraty o respeito ao limite do teto salarial do funcionalismo. Mas a decisão foi anulada em dezembro por conta de um recurso do Ministério das Relações Exteriores. 

O caso ainda está pendente de julgamento no TCU.



segunda-feira, 4 de março de 2013

A CURA DA AIDS

ZeroHora

Médicos anunciam cura funcional do HIV em bebê nos Estados Unidos

Médicos anunciaram no domingo que um bebê foi curado da infecção pelo vírus HIV pela primeira vez. A notícia, divulgada pelo jornal The New York Times pode levar ao desenvolvimento de tratamentos mais agressivos contra o vírus em recém-nascidos, causando grande redução no número de crianças convivendo com a AIDS.
A criança, nascida na área rural do Estado americano do Mississipi, foi tratada com drogas antirretrovirais depois de 30 horas de seu nascimento, procedimento que não é normalmente adotado. Se estudos futuros comprovarem que o método funciona com outros bebês, certamente mudará o tratamento de recém-nascidos infectados em todo o mundo. A ONU estima que há mais de 3 milhões de crianças vivendo com HIV no mundo.
Caso a notícia seja confirmada, o bebê do Mississipi seria apenas o segundo caso documentado de uma cura no mundo. O primeiro caso de alguém curado do HIV foi Timothy Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", homem de meia idade com leucemia que recebeu um transplante de medula de um doador geneticamente resistente ao vírus.

ELE CHEGOU

Tatadetila
paixao

domingo, 3 de março de 2013

CAFÉ

Terra

Tomar três xícaras de café por dia pode aumentar anos de vida

A pesquisa realizada com 500 mil pessoas mostrou que o consumo de café pode ajudar a previnir mortes por diversas doenças Foto: Getty Images

Beber café pode adicionar anos à sua vida. É isso que afirma uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, divulgada pelo jornal Daily Mail
O estudo, realizado com cerca de 500 mil pessoas mostrou que o risco de morte para pessoas mais velhas diminui de acordo com o consumo de café. 
O excesso de cafeína costuma ser considerado insalubre, porém a pesquisa descobriu que o café pode ajudar a diminuir as mortes por doenças cardíacas e respiratórias, acidente vascular cerebral, lesões, acidentes, diabetes e até infecções.
De acordo com o médico Neal Freedman, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, beber de duas a três xícaras de café por dia reduz o risco de morte prematura de 10% a 15%. No entanto, o médico alerta que doses maiores, especialmente acima de seis xícaras, não trazem mais benefícios.
Os participantes da pesquisa possuíam idades entre 50 a 71 anos e foram acompanhados por 12 anos. O maior obstáculo encontrado para a longevidade por meio da ajuda do café dentro do grupo, segundo o médico, foi a ligação estabelecida com o cigarro. "Em nosso estudo, as pessoas que bebiam café eram muito mais propensas a fumar, que é um fator de risco muito forte para a morte", disse Neal.
De acordo com o pesquisador, o consumo de café também está aliado a outros comportamentos ligados a problemas de saúde, tais como beber muito álcool, o consumir carne vermelha em excesso e manter uma vida sedentária. "Todos esses fatores de risco são normalmente associados com aumento do risco de morte, o que fez parte de nossa pesquisa também", acrescentou.
O estudo não descobriu como o café reduz a taxa de mortalidade, por isso, o grupo encomendou novas pesquisas para identificar as substâncias químicas da cafeína que podem contribuir com esse efeito. "O café pode ter esse efeito por alterar a pressão arterial, mas é possível que outros compostos também sejam importantes para o aumento de longevidade", explicou.
O estudo, publicado no Journal of Caffeine Research, também não precisou se o café normal é mais benéfico à saúde do que a versão descafeinada. 

VAIDADE FEMININA

Tatadetila