sexta-feira, 5 de abril de 2013

DENGUE II

Tatadetila

DENGUE I

Jornal do Brasil

Dengue, combate e prevenção

O aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue

Na semana do Dia Mundial da Saúde, comemorado dia neste domingo (07), evento da série Conversas no Museu desta terça-feira (09) 09.04 debate uma antiga epidemia que aflige o Brasil especialmente durante o verão, época das chuvas: a dengue. 

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo, a dengue acarreta cerca de 20 mil mortes pelo mundo a cada ano. No Brasil, os casos vêm se intensificando. 

Dados do Ministério da Saúde apontam que o número de infectados triplicou no início de 2013 em relação a 2012.

Embora existam pesquisas em fase avançada, ainda não há vacinas contra a doença disponíveis no mercado. Evitar a transmissão da dengue passa pela prevenção do crescimento dos vetores, os mosquitos da espécie Aedes.  

No encontro, um representante da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro debate com a pesquisadora Nildimar Honório, do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Nara Lucia Vasconcellos, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o histórico e os avanços da epidemia no Brasil. 

As características da dengue e de sua transmissão, as políticas de prevenção, as estratégias de mobilização e a educação da população para o combate à doença são temas abordados neste encontro.

Nildimar Honório é doutora em Biologia Parasitária e pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz com experiência na área de mobilização social para o controle da dengue. 
Nara Lucia C. Vasconcellos é bióloga, responsável pelo Bromeliário do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e pesquisadora em sistemática, florística e evolução de plantas

UMA BOA NOTÍCIA

Oglobo

Para segurar a inflação, governo dará alívio a planos de saúde

BRASÍLIA – Depois de desonerar a cesta básica e prorrogar a vigência de alíquotas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, o governo tem agora como alvo imediato na batalha contra a inflação os planos de saúde. Esses serviços precisam ser reajustados a partir do mês que vem e a equipe econômica está preocupada com o seu impacto sobre a inflação. Por isso, os técnicos estão negociando com as empresas um aumento mais modesto em 2013, em troca de desonerações. Entre as opções está a desoneração de equipamentos hospitalares.

No ano passado, o reajuste dos planos autorizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) foi de 7,93%, bem acima da inflação de 6,50% registrada em 2011. O novo percentual incidirá sobre os contratos de 8,4 milhões de brasileiros, que representam 17,6% do total de beneficiários no país.

No caso dos planos coletivos, que atendem mais de 80% dos usuários, a negociação se dá caso a caso, entre operadoras e contratantes, o que também é considerado na metodologia da ANS para realizar o reajuste dos demais convênios. Os detalhes das medidas para minimizar o impacto do aumento dos planos de saúde ainda estão em discussão. A inflação medida pelo IPCA avançou 6,31% nos 12 meses completados em fevereiro.

Contra tomate caro, importação

A agência informou que está procedendo de “forma usual” para que o novo índice seja divulgado até o mês que vem, a fim de que seja aplicado nos contratos de planos de saúde individuais e familiares contratados a partir de janeiro de 1999.

Outro item que preocupa a área econômica é o tomate, que poderá ter a alíquota de importação, hoje de 10%, reduzida pela Câmara de Comércio Exterior (Camex). Entre os possíveis mercados fornecedores estão a China e o Chile. O produto subiu quase 90% nos últimos 12 meses — mais de 14 vezes o índice geral da inflação medido no período.

Segundo uma fonte do governo, a diminuição de tarifas de importação para combater a inflação deve ocorrer em casos pontuais, tendo em vista o fraco resultado da balança comercial brasileira. No primeiro trimestre deste ano, houve um déficit de US$ 5,5 bilhões, o primeiro saldo negativo no período desde 2001.

A guerra contra a inflação tem ações em várias frentes. Além de fazer reduções de impostos, a equipe econômica já negociou com os governos estaduais o adiamento de reajustes em transportes coletivos. Os técnicos esperam que o resultado da desoneração dos produtos da cesta básica chegue logo às prateleiras dos supermercados e conta com a supersafra agrícola de 300 milhões de toneladas para baixar a pressão sobre os preços. Agora, a ideia é atuar nos preços controlados, como já ocorreu com o setor de energia.

A alta dos juros também é um caminho que pode ser adotado, conforme sinalizou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, esta semana, durante uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. No entanto, segundo interlocutores da presidente Dilma Rousseff, esse seria o remédio mais amargo, especialmente considerando que a economia ainda tem baixo crescimento às vésperas do ano eleitoral.

Impacto principal será entre idosos

Um integrante do governo informou que, apesar da preocupação, a expectativa é que o quadro melhore. Embora a presidente Dilma Rousseff tenha demonstrado recentemente que não se sente bem ao prejudicar o crescimento para controlar a inflação, ela própria quer evitar a volta da indexação da economia.

— A situação vai melhorar e não somos nós quem estamos dizendo isso. Veja o Focus — disse essa fonte, referindo-se à pesquisa semanal do BC com instituições financeiras que traz estimativas acerca dos principais indicadores econômicos.

Pela última pesquisa, divulgada na segunda-feira, a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 subiu de 3% para 3,01%. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 3,5%. Há quatro semanas, as projeções eram de 3,09% e 3,65%, respectivamente. A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, usada nas metas do governo) para 2013 foi mantida em 5,71%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,7%. Para 2014, a estimativa subiu pela terceira semana consecutiva, passando de 5,6% para 5,68%.

Uma eventual desoneração dos planos de saúde terá impacto principalmente para os idosos. Segundo André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), os planos de saúde têm peso de 7,81% na renda dos idosos, segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) da FGV. O número é mais que o dobro do peso dos planos no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 3,58%.

— Os idosos têm maior demanda por serviços médicos. Por isso, os serviços são mais caros. Quanto maior a idade, mais caros são os planos — explica Braz. (Colaborou Bruno Rosa)


CORRUPTOS

Tatadetila

BLINDAGEM DE AUTORIDADE

O Estado de S. Paulo

Barbosa quer derrubar blindagem de autoridades no Supremo

Barbosa quer derrubar blindagem de autoridades Foto:Estadão

BRASÍLIA - Um engano sobre o nome de um deputado que estava sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) gerou novamente discussão entre os ministros sobre a prática de colocar apenas as iniciais do nome da autoridade processada na Corte. Como resultado, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, anunciou que na próxima semana marcará uma sessão administrativa para extinguir essa regra, estabelecida na gestão do então presidente Cezar Peluso e revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A nova discussão sobre o assunto começou quando o presidente do tribunal anunciou o julgamento de um inquérito aberto contra o deputado Assis Melo (PCdoB-RS). No processo, constavam apenas as iniciais do nome completo do parlamentar: A F da S M. Ao invés de mencionar o nome do deputado, Barbosa citou o nome do advogado - Eduardo de Castro - como se fosse o processado.
Barbosa cobrou a extinção dessa regra. Ao longo da sessão desta quinta-feira, especialmente por insistência do ministro Marco Aurélio, o tribunal chegou a discutir a possibilidade de derrubar a prática imediatamente. Como o assunto está sendo discutido em sessão administrativa, parte dos ministros defendeu que a regra só possa ser derrubada em nova reunião.
Transparência. Na sessão, os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski defenderam restrições à publicidade dos nomes de deputados, senadores e ministros de Estado investigados na Corte. Toffoli lembrou que a publicação da existência de um inquérito contra o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, provocou impactos na economia e prejuízo para a imagem do investigado. Ele ressaltou que o inquérito, depois, terminou por ser arquivado.
"Isso foi autuado como inquérito e no dia seguinte os jornais do mundo inteiro estamparam com repercussão na economia e da alta autoridade que representava o Brasil no exterior", afirmou Toffoli. Joaquim Barbosa retrucou: "Me desculpe, mas esse fato não justifica a adoção de uma prática de total falta de transparência".
O ministro Luiz Fux, que está desde o ano passado com o pedido de vista dessa discussão, alegou que a regra visa proteger "os direitos fundamentais da pessoa humana". "Há sigilos que são necessários para o interesse da sociedade", acrescentou. E disse que um deputado, senador ou ministro que tenha o nome exposto pode não recuperar sua imagem. O ministro Marco Aurélio contestou: "Mas há casos em que a sociedade tem o interesse de conhecer essa pessoa".
Segredo de justiça. Antes da presidência de Cezar Peluso, os inquéritos traziam o nome completo dos investigados. Só havia restrições se o caso tramitasse em segredo de justiça. Peluso determinou que todos processos contra as autoridades com foro privilegiados fossem protocolados com as iniciais.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

ALTO DE SANTA RITA

G1RN

Sebrae cria roteiro de turismo religioso em Santa Cruz, RN

Monumento é considerado a maior imagem católica do mundo com 56 metros (Foto: Canindé Soares)
Foto Canindé Soares.

A cidade de Santa Cruz é famosa no Rio Grande do Norte pelo turismo religioso devido ao Alto de Santa Rita de Cássia, um santuário com um monumento de 56 metros em homenagem à padroeira que é considerado a maior imagem católica do mundo. Mas o município - que fica a 115 quilômetros da capital, Natal - tem outros atrativos além do religioso. Para identificar o potencial e estimular o desenvolvimento dos negócios da região, o Sebrae no Rio Grande do Norte criou, em parceria com a prefeitura local, um roteiro turístico para a região.

Os detalhes do projeto foram apresentados na terça-feira (2) a um grupo de 40 empresários de municípios da região, entre eles proprietários de hotéis, pousadas, bares e lanchonetes, taxistas e agentes de viagens. Levantamento preliminar indica que a região tem potencialidades favoráveis ao turismo devido à presença de museus, cachoeiras, espaços culturais e outros monumentos, que vão além do aspecto religioso. A proposta é agregar valor ao destino ao apresentar aos visitantes novas opções de lazer em localidades próximas ao santuário, fomentando negócios para os empreendimentos da região.

Com o novo roteiro, espera-se fortalecer a identidade regional, incentivar o empreendedorismo, estimular a criação de novos negócios e a expansão dos que já existem, ampliar e qualificar serviços e equipamentos turísticos, além de facilitar o acesso das pequenas empresas do mercado turístico regional, estadual, nacional e internacional.

“A atividade do turismo religioso é o principal elo de desenvolvimento econômico da cidade, então o Sebraeentrou nessa parceria com a prefeitura para criar um roteiro para região e capacitar os empresários que já têm negócios para atender bem aos turistas”, explica o gerente do Escritório Regional do Sebrae no Trairi, Leonel Pontes. O foco da atuação do Sebrae será a melhoria na qualidade da prestação dos serviços.

Justificativas

O cenário é propício à roteirização do turismo em Santa Cruz. Desde a sua inauguração, o Alto de Santa Rita tem registrado mais de 100 mil visitas, chegando a contabilizar, em média, três mil visitantes a cada fim de semana. Número que triplica em datas especiais do calendário religioso, como Semana Santa e Natal. A passagem de turistas de todos os estados do País e de outras nacionalidades ajudou a modificar o perfil da cidade. Após a construção do complexo, o número de leitos em Santa Cruz deu um salto e hoje soma 412 leitos.

O projeto do novo roteiro turístico está sendo conduzido pela analista do Sebrae-RN no setor de turismo, Darlyne Fontes Virginio. As primeiras ações começam no dia 17 de abril com a primeira visita técnica às localidades. Será feito o mapeamento de todos os empreendimentos da região e das potencialidades que poderão ser inseridas no roteiro. Será feito um inventário de todo o patrimônio do lugar e planejar o que deverá ser contemplado no roteiro. Além disso, serão determinados os segmentos a partir dos locais com maior relevância e identificado o perfil do público visitante.

A segunda fase começa em junho com a capacitação dos empresários, através de cursos e palestras, e a realização de consultorias individualizadas. A última etapa é a fase de mercado em que ocorrerá a divulgação do destino junto às operadoras de turismo e agentes de viagens, o que deve ocorrer em agosto.

DIETA DE PEIXE

Terra

Incluir peixe na dieta pode prolongar a vida, diz estudo

O ômega-3 presente nos peixes pode melhorar a longevidade Foto: Getty Images

Garantir a ingestão de peixes aumenta a longevidade em pelo menos dois anos. Essa é a conclusão de um estudo feito em parceria pela Escola de Saúde Pública de Harvard e a Universidade de Washington, no Estados Unidos, divulgado pelo jornal Daily Mail. Segundo a pesquisa, a longevidade aumenta, em média, 2,2 anos nas pessoas idosas que apresentam níveis mais altos de ácidos graxos, como ômega 3, encontrados em frutos do mar.
De acordo com os cientistas, o risco de morte devido a problemas no coração foi reduzido em um terço. O estudo buscou ligações entre o consumo de peixe e taxas de morte. "Apesar de o consumo de peixes ser associado há muito tempo a uma dieta saudável, poucos estudos compararam níveis de ômega 3 com número de mortes na população mais idosa. Nossas descobertas reforçam a importância de manter níveis adequados de ômega 3 para a saúde cardiovascular e sugere que os benefícios podem ser o de aumentar o tempo de vida", disse Dariush Mozaffarian, professor do departamento de epidemiologia da escola de saúde pública de Harvard.
Para a pesquisa foram analisados dados de 2,7 mil idosos coletados ao longo de 16 anos, incluindo exames de sangue e outros testes, além de entrevistas regulares sobre a dieta. A conclusão foi que peixes ajudam a fornecer a substância, importante para o desenvolvimento cerebral e para manter saudável a região, assim como o sistema cardiovascular e outras células.
Apesar disso, pesquisas mostram que peixes não entram na dieta das crianças na Inglaterra e que dois terços dos adultos jamais comem peixes. A pesquisa foi feita com adultos e as informações foram baseadas nas substâncias adquiridas por meio dos alimentos e não de suplementos.

SUS

Tatadetila

PROTESTO DO CONSUMIDOR

 O Estado de S.Paulo

Cantina italiana tira o tomate do menu em protesto contra a inflação

SÃO PAULO - Apesar da larga presença do tomate na culinária italiana - do filé à parmegiana à pizza mussarela, passando pela bruschetta - a tradicional cantina Nello's, de São Paulo, resolveu banir o alimento do seu cardápio. A mudança radical no menu está explicada em um cartaz na porta de entrada, onde o proprietário, Augusto Melo, manifesta seu protesto contra a inflação. "Em respeito à nossa história, nos recusamos a aceitar a alta exagerada de preços o tomate".

O preço do tomate no atacado, na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), chegou a R$ 4,11 o quilo em fevereiro, o dobro de valor em fevereiro do ano passado. Logo após a Páscoa, o preço saltou para R$ 9,00 no atacado e já chega a R$ 12 nos supermercados.
"Para uma cantina italiana, este tipo de situação é extremamente desagradável, mas temos um compromisso com preços justos para a nossa clientela", justifica Augusto Melo. Segundo ele, a caixa de tomates de 20 quilos custa normalmente entre R$ 20 e R$ 35, mas na semana passada chegou a R$ 180 no mercado atacadista. Ele costuma comprar uma tonelada de tomates por semana para servir cerca de 200 refeições por dia durante a semana e 400 aos sábados e domingos.
O proprietário da cantina, que funciona há 38 anos no bairro de Pinheiros, divulgou um manifesto no Facebook com a explicação de que o boicote ao tomate vai continuar enquanto os preços não voltarem ao normal. Mais de 500 internautas haviam manifestado apoio ao protesto até a tarde desta quarta-feira.
"Nem nos tempos de hiperinflação os preços variavam tanto e de forma tão brusca", desabafa o empresário. Segundo ele, não existe explicação aceitável para a alta dos preços. "O que mais preocupa é que os preços jamais voltam ao nível anterior depois da elevação", reclama. Ele contesta a postura do governo Dilma em relação ao assunto: "O governo insiste que devemos trocar um pouco de inflação para termos crescimento, mas preferimos ficar sem mercadoria a repassar um aumento abusivo para os nossos clientes.
Os fregueses do restaurante estão sendo orientados a trocar o filé a parmegiana pelo filé a milanesa, e o tomate não entra mais nem nas saladas. Segundo Augusto Melo, até agora ninguém reclamou. Ao serem informados dos motivos da falta de tomate, todos concordam e prometem boicotar o produto também nas compras domésticas.
O empresário defende que todos os consumidores passem a boicotar os preços que estão subindo exageradamente, inclusive na hora de comer fora de casa. "Eu saio muito para visitar outros restaurantes, para saber como está o mercado, e tenho ficado assustado com os preços que estão cobrando por aí", reclama. Segundo ele, a única forma de evitar a volta da inflação é a população se conscientizar e parar de aceitar abusos.
Feijão. A alta do preço do feijão carioquinha também provocou um protesto de outro estabelecimento comercial em São Paulo. O supermercado Joanin, de São Caetano, colocou um aviso na gôndola de cereais orientando os consumidores a optarem por outros produtos enquanto os preços não voltam ao normal. Diz o aviso: "Os preços do feijão carioca subiram muito porque os produtores reduziram a área plantada. Por isso a falta do produto. Como sugestão, troque o feijão por outros alimentos: feijão preto, fradinho, ervilha, fubá (polenta). Reduza a compra do feijão carioca. A situação deve melhorar em 30, 45 ou 60 dias". Procurada, a rede não se manifestou. 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

MALHANDO O JUDAS

Oglobo
Grupo faz protesto com 12 Judas de políticos em frente ao Congresso


Movimento Brasil Contra a Corrupção mostra diversos políticos como os judas brasileiros
Foto: Ailton de Freitas / O Globo

BRASÍLIA - Dois integrantes do Movimento Brasil Contra a Corrupção fazem manifestação na manhã desta segunda-feira na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, com um varal de Judas. Segundo eles, os bonecos representando políticos serão queimados às 12h.

Os bonecos de pano representam os seguintes políticos: o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); os deputados Paulo Maluf (PP-SP), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), José Genoino,(PT-SP); o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), o senador José Sarney (PMDB- AP); o ex-senador Demóstenes Torres (em partido); os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci; o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido); e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).

No fim de semana, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi o escolhido como forma de protesto político na malhação de Judas da Vila Planalto, bairro de Brasília A eleição de Feliciano para presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados vem gerando protestos quase que diários e dificuldades em conduzir as sessões da comissão. Há pressão forte de parte da sociedade e de líderes partidários para que Feliciano renuncie ao cargo, mas o deputado diz que não o fará.