sábado, 16 de julho de 2011

RECICLAGEM

Usina de Reciclagem do Cajú. Foto Marco Antonio Cavalcanti / Agência O Globo
O Globo
Compostagem de lixo do Rio pode gerar 4.500 toneladas de adubo e energia necessária para abastecer 25 mil residências






RIO - Uma parceria da prefeitura com a Ceasa e a rede Hortifruti está dando um destino nobre à parcela orgânica do lixo carioca. Com o acordo, ganha fôlego a compostagem - processo de transformação de rejeitos como folhas, galhos e restos de alimento em uma espécie de adubo - feita na Usina de Transferência e Reciclagem do Caju, na Zona Portuária. 

Nos últimos quatro anos, a compostagem aumentou em 166%, passando de 150 toneladas por mês para as atuais 400 toneladas. Em vez de se perder em aterros e lixões, o composto final, chamado de Fertilurb, vem sendo usado para os reflorestamentos de morros e encostas. Mas há ainda um enorme potencial inexplorado: a ideia da Comlurb é atingir a produção de até 4.500 toneladas/mês de composto. Além de adubo, o benefício geraria energia em uma unidade de até 10 MW de potência instalada, o que equivale ao abastecimento de 25 mil residências.

A Usina do Caju recebe, por mês, cerca de 7 mil toneladas de lixo, vindos da Zona Sul, Centro e parte da Zona Norte - ou cerca de 9% do total de dejetos produzidos por estas regiões. A unidade conta com duas linhas de maquinários destinadas à separação do lixo, para posterior reciclagem. Mas apenas uma funciona. Em turno que vai das 7h30m às 17h, 110 cooperativados separam o material reciclável. A parte orgânica tem duas destinações: ou vai se transformar em combustível derivado dos resíduos (CDR) na Usina Verde da UFRJ; ou vai para a compostagem, um processo que demora de 45 a 60 dias e conta a decomposição por bactérias.

- O CDR, constituído de rejeitos de maior poder calorífico, é usado como combustível de fornos de incineração, que gera vapor para movimentar turbinas, gerando energia elétrica. E o Fertilurb serve de espécie de adubo para o reflorestamento. Só não chamamos de abubo porque lhe falta todos os componentes químicos que caracterizam os fertilizantes. A Ceasa e os hortifrutis nos mandam os restos orgânicos para beneficiamento - explica o gerente da usina, José Emídio de Araújo Neto. - Temos potencial para ampliar para 520 trabalhadores cooperativados, garantindo uma destinação mais adequada ao composto orgânico. Custa pouco colocar em funcionamento, mas é preciso ver a viabilidade, fechar parcerias.

O composto orgânico já está sendo usado no programa de plantio de topos de morros da cidade. No Morro dos Macacos e do Pau da Bandeira, em Vila Isabel, o produto serve para dar força às 115 mil mudas que estão sendo plantadas.

- Em cada muda, usamos cerca de 15 litros de composto. Ele ajuda no processo de crescimento da planta, pois retém água e enriquece o solo, com nutrientes - explica a engenheira florestal do projeto, Camila Vital.

EBX, de Eike Batista, tem interesse na usina

Para o processo deslanchar de vez na Usina do Caju, a Comlurb planeja transformar a unidade em um polo de desenvolvimento tecnológico no tratamento de lixo. A EBX, empresa de Eike Batista, já manifestou o interesse em construir um incinerador na unidade. No momento, está sendo feito um estudo de viabilidade técnico-econômica.

Enquanto planos mais ambiciosos não saem do papel, os trabalhadores da usina sobrevivem com renda de cerca de R$ 700 por mês. Moradora da favela Parque Alegria, ao lado da unidade, Maria Luzinete da Silva, de 36, atua há um ano na Cooperativa Transformando.
- As coisas têm melhorado. Antes, só tirávamos R$ 50 por mês. Agora há mais transparência. Não tenho vergonha em trabalhar no lixo. Nesta vida só não tenho coragem de roubar e me prostituir.

A cooperativa tem uma lista de espera de 400 pessoas. A maioria mulheres jovens de comunidades pobres do Caju.

CRISE DO DNIT

O globo

'Dança das cadeiras' no Dnit deve continuar com a saída do diretor de Infraestrutura Rodoviária ligado ao PT.

BRASÍLIA - O desmonte do comando do Dnit começou antes mesmo de estourar a atual onda de denúncias de desvios e cobrança de propinas no setor, com a exoneração, dia 14 de junho, do então diretor de Administração e Finanças, Heraldo Cosentino. Ele é ligado ao PT e alegações pessoais justificaram sua saída. Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária e também pertencente aos quadros do partido, é outro que deve cair a partir de agosto. Tido como homem de confiança do Planalto, integrantes do PR sustentam que Caron avaliza 90% das obras rodoviárias, inclusive aditivos em obras suspeitas de irregularidades.

Mas o PR de Valdemar Costa Neto (PR-SP) é o grande prejudicado com a 'dança das cadeiras', já que a maioria do comando do Dnit era de indicados do partido. Mesmo os que pertencem ao quadro técnico de carreira do órgão, acabaram sendo apadrinhados pelo PR, que está em vias de ficar completamente fora do comando do Dnit e do Ministério dos Transportes. Isso porque a cada denúncia de corrupção envolvendo dirigentes nomeados por indicação politica do PT ou PR, a presidente Dilma Rousseff intervém e faz as trocas imediatamente.

Já estão afastados temporariamente: o diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que deverá ser exonerado quando retornar das férias; Mauro Barbosa , ex-chefe de gabinete de Nascimento; Sadok de Sá, que substituiu Pagot no comando do Dnit e foi afastado nesta sexta-feira com a denúncia de que a empresa de sua mulher, a Construtora Araújo, foi beneficiada com contratos de R$ 18 milhões no Dnit .
De acordo com O Estado de S. Paulo, os contratos foram assinados entre 2006 e 2011, somam R$ 18 milhões, e sofreram aditamentos. Após a publicação da denúncia, Sadok foi afastado temporariamente. Também foram afastados José Francisco das Neves, o Juquinha. Diretor-presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias; e Luís Tito Bonvini, exonerado da função de assessor do gabinete do ministro Alfredo Nascimento.
Estão ainda pendurados no Dnit, ligados ao PR, o diretor de Planejamento e Pesquisa, Jony Marcos; o diretor de Infraestrutura Ferroviária, Geraldo Lourenço; e o diretor de Infraestrutura Aquaviária, Herbet Drummond.
_ Isso está parecendo um dominó colocado enfileirado. Bate no primeiro e cai todo mundo junto. Alguma coisa estranha tem _ avaliou nesta sexta-feira o ex-líder do PR, deputado Luciano Castro (RR), ao ser questionado sobre a dança das cadeiras no Ministério dos Transportes e Dnit.

901 ACIDENTES AÉREOS EM 10 ANOS NO BRASIL

exame

São Paulo - Entre os anos de 2001 a 2011 foram registrados 901 acidentes aéreos no Brasil. Do total das investigações, 702 já foram concluídas e 199 casos continuam em andamento. As informações são do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão relacionado à Força Aérea Brasileira (FAB). O levantamento considerou as ocorrências até o último dia 30 de junho.
Em 2010, o Cenipa registrou 966 colisão com aves, o tipo mais frequente registrado. Na fase de voo, a maior incidência de colisão acontece na decolagem (245), seguida do pouso (146) e da inspeção de trânsito (146), que é a volta que o piloto dá em uma última checagem antes de partir.
De acordo com o Comando da Aeronáutica, entre 2000 e 2009, as regiões com maior incidência de acidentes foram os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais. São Paulo teve 186 acidentes no período, Rio Grande do Sul, 129; Mato Grosso, 125; e Minas Gerais, 106.

CERVEJA PROIBIDA

Da exame


São Paulo - A cerveja Proibida, produzida pela cervejaria nordestina CBBP (Companhia Brasileira de Bebidas Premium) completou hoje duas semanas de venda. A bebida foi lançada no primeiro dia do mês em uma festa, no Recife. A partir do dia 4, a bebida passou a ser vendida no Recife e em Fortaleza.

A meta da empresa é, até o final do ano, vender a bebida em todo o nordeste, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A cerveja trabalha com distribuição exclusiva, são fechadas parcerias para ampliar os locais de venda. 
A empresa cearense investiu 70 milhões de reais na cerveja, incluindo a construção de uma fábrica. Foram lançadas três versões da bebida: lata, long neck e garrafa de 600 ml. A empresa ainda não tem resultados desses primeiros dias de vendas.
A Cerveja Proibida ficou famosa ao infiltrar duas garotas, supostamente tchecas, no programa Pânico na TV!, sem que a produção soubesse da ação de marketing. O programa é patrocinado pela Skol. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

SEGURO DE CARRO SOBE MAIS QUE INFLAÇÃO

Blog estadão


O seguro do carro está mais caro. No primeiro semestre, os preços na Região Metropolitana de São Paulo aumentaram 9%, bem acima da inflação no mesmo período, que foi de 4%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta está relacionada ao aquecimento da economia, segundo especialistas do setor. “Desde 2006 o mercado de automóveis cresceu 125% em termos de número de unidades. Isso cria uma pressão nos preços: há uma busca maior pelo seguro do automóvel”, explica o professor do curso de Gestão de Concessionárias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Valdner Papa.
Grande parte destes compradores pertence à classe C, que teve elevação na renda, acesso ao crédito e comprou seu primeiro carro, diz Antonio Penteado Mendonça, professor da Faculdade de Administração (FIA). Segundo ele, isso também contribui para a alta dos preços das apólices.
“Existe mais possibilidade de acidentes, pela falta de prática dos novos condutores na direção e de congestionamentos na cidade, por causa do aumento do volume de veículos. Tudo isso torna o seguro mais caro”, explica o professor.
O aumento dos roubos e furtos de automóveis também colabora para a alta do valor da proteção. Segundo a Polícia Militar, de janeiro a maio deste ano, o número de roubos cresceu 8,77% e furtos, 10,16% em São Paulo na comparação com o mesmo período de 2010.
A Lapa, por exemplo, é o bairro que lidera os índices de ocorrências nos cinco primeiros meses do ano. Foram 905 registros nesse período, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública.
Para gastar menos
Segundo Papa, quem quer economizar encontra opções no mercado. “Há uma grande concorrência e várias alternativas para comparar. A grande diferença no preço está nos adicionais oferecidos, como serviços 24 horas e assistência diferenciada, que podem corresponder a até 40% do valor do seguro. A contratação deve estar vinculada à necessidade.”
Mendonça reforça que o preço não deve ser o único ponto observado. “É preciso verificar condições importantes escritas na apólice, como por exemplo, a cobertura do seguro para o caso do carro estacionado na rua ser furtado. É bom avaliar se vale a pena optar por um seguro mais barato, mas não receber indenização nesses casos. Vale realizar uma pesquisa entre cinco companhias com um corretor que conheça o mercado”, conclui.
A dona de casa Elisângela Chiceri, de 37 anos, conta que quando o seguro do seu carro aumentou, ela preferiu analisar outras opções. “Foi um aumento de R$ 1,1 mil para mais de R$ 1,5 mil. Acabei achando outro seguro por um preço menor.”
A professora Claudete Cruz, de 55 anos, também mudou de estratégia este ano. “A apólice aumentou de R$ 1,4 mil para R$ 2,5 mil. Achei um por R$ 2 mil. Preferi não ter convênio com estacionamentos, por exemplo.”
O consultor hoteleiro Arnaldo Tonini, 43 anos, é uma exceção. Ele acumulou bônus por não ter sinistros durante longo período e obteve 10% de desconto na última renovação. “Isso fez com que eu pagasse o mesmo valor que havia pago no ano passado.” Tonini mora na zona norte e acredita que isso contribuiu para manter o preço estável. “A região não tem muitos roubos de carro.” 

REVISTA PAPANGU

Blog de Ana Cadengue



A revista Papangu já está circulando em Natal.
Na capa, o supersecretário Paulo de Tarso.  O texto é de minha autoria.
O número 71 traz entrevista com o diretor da empresa de cimento Mizu Antero dos Santos.
Luis Fausto, Raildon Lucena, Damião Nobbre, José Nêumanne Pinto, Yasmine Lemos, Gutemberg Dias, Túlio Ratto, Cláudia Magalhães, Cefas Carvalho, Tania Pinheiro, Sávio Hackradt, Nelson Patriota, Erasmo Firmino e os chargistas Brum e Brito dão seus pitacos.
No Vapt-vupt, um bate-papo com o chargista Rômulo Estânrley.
Ainda, a Marmota do mês, Poesias e o destaque para a cidade de Carnaúba dos Dantas.
Onde encontrar:
Banca do Tota (próximo ao CCAB Norte, Petrópolis)Banca Nordestão (em frente a faculdade de odonto, Lagoa Nova)Banca Nordestão (avenida Roberto Freire, Capim Macio)
Livraria Siciliano (Natal Shopping e Natal Shopping)




ABANDONOU O LAR,PODE PERDER A CASA

Da Folha de São Paulo


Abandono do lar tira direito sobre propriedade da casa

Segundo dispositivo, é possível entrar com ação de usucapião após dois anos.


Regra vale quando cônjuge que deixou a família não mostra ou registra intenção de ficar com o imóvel


A pessoa que abandonar a família e não voltar em até dois anos perderá o direito sobre o imóvel onde morava.
Lei que entrou em vigor em 16 de junho deste ano cria uma sanção patrimonial para quem abandona o lar.
A regra vale só para imóveis urbanos de até 250 m2 e quando a pessoa que deixou o lar não registrar seu interesse futuro na propriedade.
Pela mudança no Código Civil, após dois anos do abandono, o cônjuge ou companheiro deixado para trás se torna proprietário da residência mesmo que ela esteja em nome do outro.
Antes, não havia regra específica. A Justiça costumava não ver usucapião [adquirir uma propriedade pelo tempo de posse] nessas situações.
"Isso é comum em São Paulo. A pessoa vem do Nordeste, se separa, volta pra lá e desaparece. O problema é que o juiz só partilhava o imóvel do casal e não permitia o usucapião", diz o defensor público Luiz Rascovski.




quinta-feira, 14 de julho de 2011

A BRIGA DE GIGANTES

O CADE, deu o sinal verde para a BRF concretizar a fusão da Perdigão com a Sadia, entretanto, fez uma série de exigências  que a nova empresa deve cumprir, para aumentar a concorrência no setor.

Acontece que os possíveis compradores dos ativos que estarão à venda para cumprir determinação do CADE, são empresas tão grandes ou maiores do que a BRF e que poderão se quiserem, sufocar as pequenas empresas participantes do mercado.

Até agora, cinco grandes grupos, nacionais e estrangeiros se mostraram interessados no negócio, o JBS, Mafrig,Tyson e dois fundos de private equity.

TÊNIS VERDE

Achei o tema interessante, nessa época de preservação da natureza, manter os costumes de vestimentas e calçados dentro de um padrão de beleza alcançado pelo design internacional.
Transcrevo matéria do blog Coletivo Verde.

Tênis ecológico – Ao ser enterrado se biodegrada e se transforma em flor


OAT é uma empresa Holandesa, criadora de uma linha de tênis que além de ser biodegradável traz sementes de plantas incorporadas em suas linguetas.
Os tênis em estado de desgaste total devem ser enterrados e ao invés de tornarem-se resíduos nocivos ao meio ambiente vão se decompor totalmente e as sementes farão surgir uma planta. A OAT afirma que com essa atitude a moda e, consequentemente o consumidor pode deixar pra trás algo muito melhor que apenas resíduos – uma árvore, flores ou mesmo uma planta de algodão que pode oferecer um novo produto.
Outro ponto que observamos foi que a marca focou em trazer exemplares para homens, mulheres e um par na versão unissex, focando sempre nos tons naturais e linhas mais clássicas, o que é uma característica a ser observada na eco moda: os itens atemporais.
A empresa informa que o tênis demora em média 6 meses para se decompor por completo, mas que pode variar pois a degradação depende de condições específicas do solo. Este é um ponto negativo pois a empresa não detalhou ou mostrou com clareza o processo que é o diferencial sustentável d produto.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

CADE APROVA BRF= SADIA+PERDIGÃO

Reuters



Cade aprova BRF com restrições para Perdigão, Batavo


BRASÍLIA (Reuters) - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a incorporação da Sadia pela Perdigão, que deu origem à Brasil Foods, mas com restrições que incluem limitação para o uso das marcas Perdigão e Batavo em alguns mercados.
O acordo fechado entre o Cade e a BRF teve voto favorável de quatro dos cinco conselheiros do órgão antitruste habilitados a votar e garantiu o uso pela BRF da marca Sadia, considerada premium.
A operação que criou uma gigante do setor de alimentos no Brasil e também a maior exportadora de carne de frango do mundo, estava sob avaliação do órgão desde 2009, quando o negócio foi fechado.
Votaram a favor do acordo e da fusão os conselheiros Ricardo Ruiz, Alessandro Octaviani, Marcos Paulo Veríssimo e Olavo Chinaglia.
"O período curto de tempo que negociamos mostra a disposição desse conselho (de chegar a um acordo). A empresa (BRF) mudou radicalmente sua posição inicial (para negociar) ", afirmou Ruiz.
Apenas Carlos Ragazzo, que foi o relator do processo de fusão em junho, votou contra, mantendo o voto do mês passado.
VENDAS E SUSPENSÕES
Ruiz disse que o acordo exige a alienação da estrutura produtiva integrada da BRF, assim como a venda, entre outras, das marcas Rezende, Wilson, Texas, Escolha Saudável, Fiesta, Doriana e Delicata.
O acordo votado também prevê a venda de dez fábricas de alimentos e quatro unidades de produção de ração, entre outros ativos.

Pelo acordo, haverá a suspensão da marca Perdigão por cinco anos para os produtos de lasanha, pizza congelada, almôndegas, kibes e frios saudáveis.
O acordo prevê também que a marca Batavo poderá atuar em qualquer mercado, com exceção das carnes processadas, que ela ficará suspensa por quatro anos.
Outro ponto acertado foi que os ativos alienados sejam vendidos para uma única empresa, para que essa companhia possa rivalizar com a BRF nos mercados.
A Marfrig mostrou interesse inicial em comprar os ativos da BRF, disse uma fonte próxima da situação nesta quarta-feira. Procurada pela Reuters, a assessoria da Marfrig informou que a empresa prefere não comentar o assunto no momento.
A negociação das ações da BRF foi suspensa em função do julgamento no Cade.

FUSÃO SADIA-PERDIGÃO

Reuters



BR Foods faz acordo com Cade para garantir fusão Sadia-Perdigão


BRASÍLIA (Reuters) - A BR Foods fechou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para garantir a fusão da Sadia com a Perdigão, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto nesta quarta-feira.
A fonte afirmou que o acordo envolve suspensão da marca Perdigão por alguns anos, além de proibição da empresa de criar uma marca substituta.
O acordo também prevê a venda de ativos, incluindo algumas marcas, disse a fonte. A venda corresponderia a cerca de um terço dos ativos totais do grupo.
Executivos da empresa e representantes do Cade estão reunidos nesta manhã para definir os últimos detalhes do acordo.
Segundo a fonte, os quatro conselheiros que ainda faltavam decidir sobre a operação aceitaram o acordo.
O Cade realiza nesta quarta-feira uma sessão de julgamento do caso que envolve a maior fusão já da realizada no setor alimentício brasileiro a partir das 10h, em Brasília.

terça-feira, 12 de julho de 2011

EU HEIN !


Não sei mais se fico estarrecido,estupefato,abismado ou simplesmente acostumado.

O que está acontecendo no Brasil, é brincadeira, pelo amor de Deus .

Aqui no RN, foi o episódio dos policiais corruptos no vale do Assu, que foram presos, mas, já estão soltos.

Depois o Ministério dos Transportes, através do Dnit e da Valec, escancarou a sujeira nas obras rodoviárias e ferroviárias; o responsável já está devidamente instalado no Senado Federal.

Agora nas prefeituras da região serrana do Rio de Janeiro, descobriu-se um desvio de trinta milhões nos recursos para reconstrução das áreas afetadas pelos deslizamentos de terra ocorrido em Janeiro passado.

Quando olhamos para o Japão, onde o desastre foi mil vezes maior, o país inteiro está mobilizado na reconstrução, sem desvios de um tostão sequer, nós que somos brasileiros temos que dizer:

EU HEIN !

DILMA MANDA BNDES SAIR

Do Globo
Dilma manda BNDES sair do negócio com Pão de Açúcar

RIO - Em conversa com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o banco não deve participar da aliança com Abílio Diniz para a compra de um pedaço do Carrefour, informa Ancelmo Gois em sua coluna no jornal O GLOBO desta terça-feira. A BNDESPar, braço de participações, injetaria pelo menos R$ 4 bilhões no negócio. Na avaliação de Dilma, o BNDES teria saído desgastado do episódio porque Diniz, aliado do PT nas últimas eleições e amigo do ex-presidente Lula, não teria deixado claro que o banco só investiria com o aval do sócio francês Casino.

INADIMPLÊNCIA BATE RECORDE

Agencia Estado
A inadimplência com cheques foi uma das que mais aumentaram

São Paulo (AE) - A inadimplência do consumidor no primeiro semestre deste ano cresceu 22,3% em comparação com o mesmo período de 2010, a maior alta do indicador em nove anos, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito.

A inadimplência do consumidor também apresentou crescimento na comparação mensal - alta de 7,9% em junho ante maio - e na comparação anual - alta de 29,8% em junho ante o mesmo mês de 2010.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescimento da inadimplência no semestre é reflexo dos efeitos da política monetária para controle da inflação, com alta dos juros, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o encarecimento do crédito. "O consumidor enfrenta uma redução no poder aquisitivo, e o crescente endividamento dificulta o pagamento das dívidas assumidas anteriormente", afirma a entidade, em nota.

Os economistas destacam a elevação da inadimplência na modalidade de pagamentos com cheques, considerada um reflexo do maior uso da modalidade de cheques pré-datados pelos varejistas, para contornar os custos com cartões de crédito e para aliviar o consumidor do maior IOF. Para eles, deveria haver uma mudança no critério de avaliação de risco para a concessão de crédito, seguindo a tendência mundial com base no cadastro positivo em que a análise é mais abrangente. 

O valor médio das dívidas referentes a cheques sem fundos aumentou 7%, de R$ 1.227,82 no primeiro semestre de 2010 para R$ 1.313,97 este ano. Já as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras e prestadoras de serviços como luz e água) caíram 20,2%, de R$ 358,50 para R$ 307,54, enquanto as dívidas bancárias recuaram 2,0%, de R$ 1.335,17 para R$ 1 307,90.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O MUNDO DA BOLA

Woden Madruga



Na semana que findou, o mundo da bola teve um desempenho exemplar em alta velocidade. Muitas emoções nas curvas de Brasília. Culminou com a queda do ministro dos Transportes. Pelo que se lê nos jornais, pelo que mostra a televisão, pelo pipocar na internet, comparando-se as cifras vultosas que enfeitam o novo escândalo de Brasília a tropa do ex-ministro Antônio Palocci não pega o time juvenil do colega Alfredo Nascimento. O filho do ex-ministro dos Transportes, de apenas 27 anos, venturoso arquiteto, teve o seu patrimônio aumentado em mais de 80 mil por cento. Cauteloso, o rapaz montou o seu balcão na sede do Dnit, em São Paulo, certamente com varanda gurmê aberta para o Viaduto do Chá. 


O cronista remoía esses acontecimentos federais quando percebeu na sua bacia das almas, boas novas vindas das cerrados de Tocantins. Mestre Florentino Vereda, de olho nas bolas (como tem bola!) na Copa do Mundo, made in Fifa e made in CBF, usa sua lupa para descobrir os mistérios da Geometria, tentando, a partir dessa configuração, arrumar metáforas que o levam a encaixar o grande acontecimento esportivo internacional com o mundo real que se estrebucha entre as dunas de Natal, a aldeia de Poti mais tola. Confira o sutil toque de bola de Vereda, nosso ilustre botânico acampado há anos nas matas ralas do Jalapão, onde desenvolve um trabalho sobre o DNA da mangabeira (Hancornia speciosa Gomes):


Ora bolas


Depois do triângulo das bermudas, a figura geométrica que mais fascina os homens é a esfera. Desde quando, olhando o céu, imaginava que seria aquela bola luminosa que surgia em espaços regulares de tempo, acordava os pássaros, desfazia a neblina e afastava as sombras para, algum tempo depois, descambar pelo outro lado e sumir, como acontecia cotidiariamente. Jovens enamorados, à luz prateada de outra bola espacial, diziam loas às suas amadas tentando levá-las ao leito de prazeres. Elas, por sua vez, nem lhes davam bolas.


Ainda hoje vivemos sob o domínio da bola. Alguns dos mais populares esportes jamais poderiam ser disputados sem a bola. Tênis, golf, beisebol, voleibol, basquete e, para nós brasileiros, o maior de todos: o FUTEBOL. Tão importante é o esporte bretão na nossa cultura, que até mesmo a bandeira reveste-se de simbolismos alheios à percepção dos leigos. Em recente trabalho - ainda não publicado - o professor Axel Geburt faz uma releitura do nosso estandarte, decompondo-o em figuras, cores e palavras.


Para o ilustre filósofo, o retângulo verde simboliza o gramado onde a bola é rolada pelos jogadores em busca do gol. O losango amarelo, os gabinetes, onde a bola banhada a ouro rola em busca dos bolsos e do aconchego das contas bancárias com ou sem sotaque. Amarelo também é o riso encabulado dos que tentam esconder acordos impublicáveis e explicar o inexplicável. O azul é o céu, que não tem limites para quem a ordem é o progresso de uns poucos felizardos. Vinte e sete são os atores, representados por estrelas colocadas estrategicamente dentro da bola ao centro da flâmula: 22 jogadores, 1 juiz, 2 bandeirinhas, o presidente da CBF e, em destaque - acima da tal “ORDEM e PROGRESSO"- o presidente da FIFA. “Ao povo, as batatas" Nada que os represente. Nada que eles decidam ou de que participem, a não ser opiniões sobre penteados e coisas insignificantes, como insignificante são os torcedores para os cartolas.


No Brasil, portanto, a bola reina absoluta. Nos campos e fora deles. A Copa de 2014 - mera disputa esportiva - é tratada nos mais altos escalões da República com o sigilo característico dos assuntos de segurança nacional, como se fosse uma guerra de verdade. Grana alta que poderia ser empregada na construção de escolas, hospitais e estradas, será aplicada em obras faraônicas e supérfluas, se não forem desviadas para fins menos nobres. Somente com o dinheiro que se gastará na ARENA DAS DUNAS poderiam ser construídos mais de 80 hospitais de primeira linha, ou mais de 3.000 apartamentos de 120 m², com varanda gourmet, tão em moda entre a sociedade do tal Plano Palumbo. Se preferisse, o governo poderia asfaltar 700 quilômetros de estradas. Isto só no Rio Grande do Norte.


“A nível de Brasil", o custo da Copa 2014 ultrapassará um ano de arrecadação da famigerada e falecida CPMF. Prédios serão demolidos sem que se atente para a necessidade de preservação do patrimônio histórico e arquitetônico. Leis serão alteradas, princípios basilares das licitações desprezados, tudo em prol de um evento que haverá de mudar a história da Nação, no dizer de autoridades interessadas, os suspeitos de sempre. No fim, a culpa será do gandula, já que os mordomos estarão trancados nos gabinetes de luxo, servindo champanhes e uísques tão envelhecidos quanto velhos são os truques e desculpas esfarrapadas dos seus patrões.


Mas, ora bolas... De que serve minha indignação? O futebol é o ópio do povo. E o dinheiro é a mola (ou seria a bola?) do mundo. Taí Pelé - com seu paletó vermelho de cobrador do Santander - que não me deixa mentir. Então, deixemos correr a bola. A grama do Machadão já foi arrancada. E a grana já está brotando há muito tempo e haverá de dar belas notas verdes, embora manchadas de sangue dos tolos contribuintes a quem se negam educação, saúde e segurança, em troca de noventa minutos de embriaguez e alienação.


Éééééééééééééééééééééé do BRASIL!!!!!!!!!!!

domingo, 10 de julho de 2011

CHARGE



DN Online

                                 por J Cesar/DN/D.A Press
por J Cesar/DN/D.A Press

EMPRESA DO SEN.EUNÍCIO FRAUDA LICITAÇÃO DA PETROBRÁS

O Estado de São Paulo

Empresa de senador do PMDB fraudou licitação de R$ 300 mi na Petrobrás

Manchester Serviços Ltda., da qual Eunício Oliveira é dono, soube com antecedência, de dentro da estatal, quais eram seus concorrentes e os procurou em busca de acordo para vencer disputa por um contrato de consultoria e gestão empresarial.



Beto Barata/AE

MACAÉ - Documentos e imagens obtidos peloEstado revelam que a Petrobrás e uma empresa do senador e tesoureiro do PMDB, Eunício Oliveira (CE), fraudaram este ano uma licitação de R$ 300 milhões na bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. A Manchester Serviços Ltda., da qual Eunício é dono, soube com antecedência, de dentro da Petrobrás, da relação de seus concorrentes na disputa por um contrato na área de consultorias e gestão empresarial. De posse dessas informações, procurou empresas para fazer acordo e ganhar o contrato.


Houve reuniões entre concorrentes durante o mês de março, inclusive no dia anterior à abertura das propostas. A reportagem teve acesso ao processo de licitação e a detalhes da manobra por parte da Manchester para sagrar-se vencedora no convite n.º 0903283118. Às 18h34 de 29 de abril, a Petrobrás divulgou internamente o relatório em que classifica a oferta da Manchester em primeiro lugar na concorrência com preço R$ 64 milhões maior que a proposta de outra empresa.
O contrato, ainda não assinado, será de dois anos, prorrogáveis por mais dois. Sete empresas convidadas pela Petrobrás participaram da disputa, a maioria sem estrutura para a empreitada. Os convites e o processo de licitação são eletrônicos e as empresas não deveriam saber com quem estavam disputando.
Foto
Em 30 de março, um dia antes da abertura das propostas, o diretor comercial da Manchester, José Wilson de Lima, reuniu-se duas vezes, por mais de três horas, em São Paulo com uma das empresas convidadas pela Petrobrás, a Seebla Engenharia, segundo registros de segurança do prédio onde funciona essa empresa. Uma foto dele ficou registrada nos arquivos do condomínio. O objetivo da visita era exigir da Seebla que aceitasse um acordo.
A Seebla confirmou o encontro e, questionada, disse que isso também ocorrera em dias anteriores. A empresa afirmou que não fez acerto. No dia seguinte à reunião, ofereceu na licitação o preço de R$ 235 milhões, bem abaixo dos R$ 299 milhões apresentados pela empresa do senador. Mesmo assim, foi desclassificada pela Petrobrás.
Um diretor de outra empresa envolvida, que pediu para não ser identificado por questão de segurança, contou que diretores da Manchester usaram o nome de Eunício para oferecer R$ 6 milhões em dinheiro vivo em troca de uma "cobertura"na licitação - ou seja apresentar proposta com valor que serve apenas para simular concorrência e ajudar uma parceira a ganhar a licitação.
"Tentaram nos comprar", disse ao Estado o diretor da empresa. Em troca, a Manchester faria o mesmo em outra licitação.


BOTÃO +1, DO GOOGLE

exame


Botão +1,do Google, já é mais popular do que  

o Twitter 

Google Plus


São Paulo – Segundo pesquisa realizada pela empresa SEO BrightEdge, o botão +1 do Google já é mais popular que o botão do Twitter.
Ambos são expostos em páginas web e usados para compartilhamento de links nas redes sociais.
Para chegar ao resultado, os pesquisadores da empresa observaram 10 mil páginas de internet. O botão do Google +1 está presente em 4,5% delas; já o botão do Twitter está exposto em apenas 2,1% das páginas.
De acordo com a SEO BrightEdge, o resultado impressionou porque o botão do Google precisou de um pouco mais de um mês de vida para bater o botão do microblog, criado há cerca de 10 meses.
Contudo, os dois botões, mesmo que juntos, ainda não são páreos para o Facebook. Segundo a SEO BrightEdge, o botão da rede social de Mark Zuckerberg é o mais popular e está em cerca de 11% dos sites avaliados.

GOL COMPRA WEBJET

Folha Online

Com estratégia similar à da Gol --como no serviço de bordo de baixo custo--, a Webjet deve ser absorvida pela vice-líder do mercado sem grandes alterações no modelo de negócios.
Além disso, as linhas e os horários de voos oferecidos pela companhia deverão complementar os da Gol.
A Webjet opera voos curtos e se define como uma empresa que abrange "mercados subatendidos".
A companhia voa para cidades como Navegantes (SC), Ribeirão Preto (SP) e Foz do Iguaçu (PR). E tem presença importante no Nordeste, em capitais como Recife (PE), Natal (RN) e Maceió (AL).
Além disso, tem rotas cobiçadas, como a ponte aérea entre os aeroportos Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP) em horários comerciais.
Carlos Alberto Esteves, sócio-diretor da Go4! Consultoria de Negócios, destaca que, considerando essas características, a compra da Webjet sempre fez mais sentido para a Gol do que para a TAM.
"A empresa pode aproveitar o modelo da Webjet sem fazer grandes alterações."
Com mais essa aquisição, a Gol, que já havia comprado a Varig em 2007, fica com três marcas. E, na avaliação de Respício Espírito Santo Jr., professor de transporte aéreo da UFRJ (Universidade Federal do RJ), a Gol deve acabar vendendo os aviões da Webjet e eliminando essa marca.
"São aviões velhos, ineficientes e de manutenção cara", diz o professor.