quarta-feira, 25 de abril de 2012

AFASTAMENTO NA DELTA

Irany Tereza, de O Estado de S.Paulo



Em meio a denúncias, dono da Delta se afasta do comando da empresa

Empresa de Fernando Cavendish comanda obras públicas federais e estaduais - Marco Antonio Cavalcanti/Ag. O Globo-22/6/2011

Fernando Cavendish, proprietário da Delta, vai se afastar do comando da empresa, juntamente com o diretor Carlos Pacheco. A decisão será anunciada nesta quarta-feira, 25, em Brasília, em uma carta encaminhada pelo Delta à Controladoria Geral da União (CGU), na qual a empresa anunciará o início de uma auditoria na empresa, por meio de uma empresa independente. A direção da Delta, durante a investigação, ficará a cargo de Carlos Alberto Verdini.
A Delta está no centro das investigações que apuram denúncias de uma rede de corrupção encabeçada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As suspeitas da Polícia Federal são que de a construtora teria alimentado doações eleitorais repassadas por Cachoeira.
Acuada pelas denúncias, a Delta já começou um movimento de abandono de grandes obras, como a sua participação nos consórcios que tocam a reforma do Maracanã, a construção da TransCarioca e do pólo petroquímico de Comperj. Com 25 mil empregados diretos e 5 mil indiretos, a empresa tenta agora evitar o efeito dominó que atingirá outros projetos.
Na terça-feira, 24, a CGU abriu processo para apurar irregularidades da construtora em obras em nove estados. Ao fim do processo, se condenada, a empresa poderá ser suspensa do serviço público de um mês a até dois anos, ou declarada inidônea, o que significa que será banida por, no mínimo, dois anos. Após esse prazo, a reabilitação só é possível mediante pedido, desde que as irregularidades cometidas tenham sido sanadas.
Projetos. Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões nos últimos anos, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União. Com bom relacionamento nos governos fluminenses, Fernando Cavendish também fechou obras relevantes no Rio de Janeiro.

BRASILEIROS SUBORNADOS NA FIFA

Do UOL, em São Paulo

Novos documentos comprovam que Havelange e Teixeira receberam suborno na Fifa

Ricardo Teixeira e João Havelange em evento no Rio de Janeiro (01/02/2005)

Agora está confirmado: Ricardo Teixeira usou a empresa Sanud junto com João Havelange para receber comissões em nome da Fifa e não repassou os valores aos cofres da entidade. Os valores finais ainda não foram fechados pela Justiça da Suíça, mas os subornos podem ter passado de US$ 40 milhões, entre 1978 e 2000. O escândalo está sendo investigado pelo Parlamento Europeu, que divulgou um relatório parcial esta semana.

Parte dessas comissões milionárias foram recebidas pelos brasileiros entre 1989 e 1998, ano em que Havelange se afastou da presidência da Federação, depois de cumprir mandatos seguidos desde 1974.
Além da Sanud, empresa investigada na CPI do Futebol em 2001 (e que tem o irmão de Teixeira, Guilherme, como procurador, no Brasil) os dois brasileiros usaram também o fundo  Renford Investiments, e a empresa Garantie JH para coletar propinas na venda de direitos de transmissão dos jogos das Copas do Mundo, “para um país da América do Sul”.
As informações foram amplamente investigadas pelo promotor suíço Thomas Hildebrand que abriu ação criminal contra os dois brasileiros, mantendo seus nomes  sob sigilo judicial.
Mas alguns documentos exclusivos obtidos porUOL Esporte,  no ano passado, permitem cruzar as datas dos depósitos efetuados em várias contas de empresas de fachada, usadas no maior escândalo de corrupção esportiva, que chega a 122,6 milhões de francos suíços ou cerca de US$ 160 milhões no total.
Parte desse dinheiro (mais de US$ 40 milhões) ficou nas contas dos dois brasileiros que estavam por trás de um grupo de empresas listadas pela promotoria suíça.
Mesmo mantendo o sigilo judicial imposto ao processo criminal que ainda tramita na Suíça, o promotor Hildbrand deu detalhes sobre as operações das duas pessoas denunciadas no recebimento de propina. Essas pessoas foram codificadas pelas letras H (Teixeira) e E (Havelange).
Na Suíça, corrupção privada só é enquadrada em crime quando envolve suborno em contratos comerciais. “Por isso as pessoas H e E foram incriminadas”, explicou o promotor usando as duas letras para proteger a identidade dos brasileiros.
Segundo Hildbrand, “os dois, E e H, tinham participação financeira na companhia G (Sanud). Detalhes das operações individuais podem ser conhecidos no quadro abaixo”.
Por esse quadro divulgado pelo Comitê Europeu de Cultura, Ciência, Educação e Mídia, que também investiga o maior escândalo do futebol mundial, 32 depósitos foram feitos entre 10 de agosto de 1992 até 4 de maio de 2000, na conta da Sanud (empresa G).
O Parlamento Europeu divulgou nesta semana parte do conteúdo do processo que investiga o escândalo. Para preservar o sigilo judicial, o promotor apenas listou os depósitos feitos e a Comissão Europeia excluiu os nomes das empresas denunciadas.
Porém, cruzando as informações divulgadas esta semana pelo Parlamento Europeu com um dossiê de lista de empresas beneficiadas a que o UOL Esporte teve acesso, ano passado, foi possível checar cada depósito realizado com os nomes das empresas beneficiadas: A Sanud  e a Garantie JH receberam entre 1992 e 1997, 22 repasses financeiros, totalizando US$ 10 milhões. A Garantie JH recebeu em um único depósito de 3 de março de 1997,  US$ 1 milhão. Os outros dez repasses foram feitos para a conta da Renford Investiments Ltd.
Apesar da coincidência das letras JH, até o relatório divulgado pelo Parlamento Europeu não se poderia afirmar que a Garantie era operada por João Havelange. A confirmação foi possível porque dados sigilosos do processo obtidos pelo UOL Esportetrazem a lista dos depósitos associada aos nomes das empresas beneficiárias. O roteiro de datas e valores divulgados pelos comissários europeus foi decisivo para o cruzamento dos nomes das empresas.
A dinheirama manipulada pela Fifa passava antes pelos cofres da International Sports Leisure (ISL), empresa de marketing esportivo montada por Havelange em associação com Adidas e a japonesa Dentsu, nos anos 80. A ISL tinha 50% de capital japonês e acabou quebrando em 2001.
A falência da ISL chamou a atenção do Ministério Público e uma investigação criminal foi aberta na Suíça para apurar os motivos da falta de caixa. Um dos executivos da empresa, Jean Marie Weber, abriu o jogo e contou como o esquema funcionava.
Há ainda outro detalhe importante revelado pelo promotor Hildbrand e que ajudou a confirmar os nomes dos brasileiros: “alguns depósitos foram feitos em contas dos filhos do suspeito H (Teixeira) e um dos contratos assinados pela Fifa leva a assinatura do suspeito E, em 97 e 98”.
Está claro também de onde os dois recebiam comissão pela venda exclusiva dos direitos de transmissão do jogos: “O pagamento foi feito pela ISL e uma de suas subsidiárias a ISMM Investiments, que recontratava empresas para vender direitos de televisão e rádio a um país da América do Sul”. Os dois únicos interessados em direitos de televisão na América do Sul e que eram oficiais da Fifa, e que operavam a Sanud e a Garantie JH, são Ricardo Teixeira e João Havelange.
“Os pagamentos foram feitos direta ou indiretamente aos dois (H e E); ambos eram executivos da Fifa e um deles ainda é”, revelou o promotor aos parlamentares europeus em depoimento dado em  março de 2012.

terça-feira, 24 de abril de 2012

ROCINHA FASHION

Heloisa Aruth Sturm - Agência Estado

Cooperativa da Rocinha terá loja em shopping no Rio

Hoje, a cooperativa tem mais de 80 artesãs - Tasso Marcelo/AE

RIO DE JANEIRO - Depois de 20 anos confeccionando produtos artesanais para diversas marcas, a Coopa-Roca (Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha), com sede em uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, abrirá sua primeira loja própria. O endereço da empreitada será o Fashion Mall, o shopping mais chique do Rio de Janeiro, em São Conrado, zona sul da cidade. Embora esteja localizado a menos de 500 metros da Rocinha, o Fashion Mall não é frequentado pelos moradores da comunidade.

"Moro na Rocinha há dez anos e só estive aqui nesse shopping acho que umas duas vezes", diz a artesã Liliane Moreira da Silva, diretora administrativa da Coopa-Roca. "Aqui tudo é muito caro", enfatiza Maria do Rosário Souza Paiva, uma das mais antigas na cooperativa. Ela já faz parte da segunda geração de mulheres artesãs da Coopa-Roca, e aprendeu o ofício com a mãe, uma das fundadoras da cooperativa.
"Essa loja é tudo o que nós merecemos e tudo o que nós precisamos, e espero que a gente tenha bastante trabalho, porque trabalho é dinheiro, e dinheiro é qualidade de vida", diz a artesã Maria Áurea Feitosa, que trabalha na cooperativa há três anos. A ideia da cooperativa surgiu a partir de um trabalho desenvolvido pela socióloga Teresa Leal, co-fundadora e coordenadora artística e executiva da Coopa-Roca.
Foi buscando novos materiais para as oficinas de arte desenvolvidas com as crianças da comunidade que surgiu o empreendimento, no início dos anos 1980. "Estávamos diversificando o material de reciclagem na oficina de brinquedos e chegamos a um fabricante de tecidos, que doou todo o mostruário da confecção anterior", diz Teresa. Um grupo de 5 mulheres passou a trabalhar com os tecidos, e hoje a cooperativa conta com mais de 80 artesãs.
Nos primeiros anos, o grupo enfrentou as dificuldades típicas de uma pequena empresa, sem capital de giro e com uma capacidade produtiva limitada. Mas a visão empreendedora de Teresa fez com que ela buscasse alternativas e visse no mundo da moda um espaço que poderia ser ocupado por estas mulheres. "Os obstáculos sempre foram para mim parte de um processo de aprendizagem, porque eu refletia sobre os nossos limites", afirma.
Oportunidade. Na década de 1990, os desfiles de moda começavam a surgir no Brasil. Teresa viu aí uma oportunidade para mostrar as peças desenvolvidas pelas mulheres da Rocinha. "Eventos como esse criam visibilidade e são estratégicos para nosso trabalho". Após um desfile na Fundição Progresso, na Lapa, surgiu o convite de Paulo Borges, aclamado produtor de eventos de projeção internacional no mundo da moda, como a São Paulo Fashion Week. Em menos de um ano, já tinham convite para um desfile em Berlim, na Alemanha. "Naquela época, tínhamos uma visibilidade maravilhosa, mas ainda não tínhamos acessado o mercado", avalia Teresa.
A cooperativa apostou também em exposições, e desde 2000 realizou três edições da "Retalhar", no Rio e em São Paulo, uma idealização em parceria com o professor Cláudio Magalhães, coordenador de Extensão do Departamento de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). "A proposta da Retalhar era criar pontes entre as técnicas artesanais da Coopa-Roca e destacar os profissionais do setor da moda, design e artes plásticas", diz Teresa. Surgiu aí a oportunidade de manter novas relações comerciais e aumentar o volume de produção da cooperativa.
Nos últimos dez anos, o trabalho desenvolvido junto a marcas como as internacionais Lacoste e Osklen, além de outras no Brasil, como a M.Officer de Carlos Miele, fez com que as peças das artesãs da Rocinha rodassem o mundo, integrando projetos e eventos na Alemanha, Inglaterra, França, Itália e Estados Unidos. Surgia aí uma demanda potencial. "A ideia é sair do estigma de que o trabalho artesanal é uma coisa menor, desclassificada, e trazê-lo para uma arena onde o que predomina é a sofisticação", avalia Teresa.
Parceria. Fruto de uma parceria com o Sebrae, e com apoio da Prefeitura e da Federação e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB-RJ), a Coop-Roca abre as portas de sua loja no dia 17 de maio deste ano. No espaço serão vendidos cerca de 50 artigos produzidos pelas artesãs. São objetos de decoração, como luminárias, almofadas, jogos americanos e guardanapos de linho, e também peças de vestuário feminino e adereços. A loja possui um estoque atual de 1,2 mil peças, e disputará com grifes famosas, como Daslu, Calvin Klein e Armani, as clientes de elevado poder aquisitivo que circulam ali.
A gerente comercial do Fashion Mall, Geisa Rabello, acredita que os produtos da cooperativa vão atrair o interesse do público do shopping. "A Coopa-Roca faz produtos muito bonitos, que vão interessar a todos. Quando reformamos um espaço de lazer no shopping, decoramos com luminárias da cooperativa e ficou lindo", diz. A Coopa-Roca não vai pagar o aluguel do espaço, que chegaria a custar em média pouco mais de R$ 9 mil por mês. (Colaborou Fabio Grellet).

POLÊMICA NO CÓDIGO FLORESTAL

Fred Raposo, iG Brasília

‘Código Florestal é maior do que o PT’, diz líder peemedebista


O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), sintetizou assim o clima entre os dois maiores partidos da Câmara para a polêmica votação do Código Florestal, prevista para hoje: “O Código Florestal é uma questão muito maior do que o PT. São vários partidos que estão na base. O governo somos nós”, disse aoiG por telefone o peemedebista.
PT e PMDB entraram em rota de colisão após o relator da matéria, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), retirar do texto aprovado no Senado os percentuais mínimos de recuperação das áreas de preservação permanente (APPs) em torno dos rios. Pela regra, produtores rurais deveriam recompor 15 metros de vegetação nativa para cursos d’água com até dez metros de largura. Ao todo, ele propôs 21 mudanãs
O tema representa o primeiro desafio para os novos líderes do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do PT, Jilmar Tatto (SP). Isto porque o relatório de Piau conta com apoio não apenas da bancada ruralista, mas também de Alves e de diversos partidos da base. “O PT tem direito de discordar. A democracia tem dessas coisas”, assinala o líder peemedebista.
“Mas o PMDB vai acompanhar o voto do seu relator. Até porque dentro do próprio governo tem posições diferenciadas. É o caso do Aldo Rebelo”, lembrou Alves, referindo-se ao ministro do Esporte, que foi relator do projeto na Câmara no ano passado, quando também enfrentou críticas dos ambientalistas.
Tatto afirmou que o PT prepara um destaque para fazer valer o texto aprovado no Senado. “Não importa o PMDB, porque muita coisa vai mudar até a hora da votação”, afirma o líder petista. “Não aceitamos a anistia aos desmatadores. Vamos apresentar um destaque para garantir que se vote o conteúdo do texto aprovado no Senado”.
O governo faz, no entanto, esforço de última hora para tentar contornar o problema. O receio é que, se aprovado como está, o projeto gere desgaste para a presidenta Dilma Rousseff, queprometeu vetá-lo caso haja mudanças. Ontem à noite, o ministro Mendes Ribeiro (Agricultura) mediou encontro entre Piau e Chinaglia para discutir possíveis alterações no texto.
“Não há nada pontuado, mas existe vontade de ambos os lados de se construir um acordo”, diz Piau. “É possível fazermos alterações no texto. Não adianta ter derrotados e vencedores no plenário. Se o governo foi derrotado, o veto vai criar instabilidade. Vamos trabalhar à exaustão pelo acordo”.
Outra frente de discussão acontece às 10h, no Palácio do Planalto, onde líderes da base se reunirão com os ministros Mendes Ribeiro (Agricultura), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para debater o assunto.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

FORTALECENDO O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Estadão

0-5-30: A fórmula para fortalecer o sistema imunológico


Um estudo publicado recentemente pela Universidade de Harvard sobre alimentos que ajudam a saúde e o funcionamento do sistema imunológico estimulou a equipe do jornal italiano Corriere della Sera a questionar especialistas sobre quais são verdadeiramente os fatores que melhoram as defesas do nosso organismo.
A resposta obtida foi uma fórmula numérica: 0-5-30. Zero cigarro, cinco porções de frutas e verduras e trinta minutos de exercícios físicos ao dia são a receita do imunologista Alberto Mantovani, da Universidade de Milão. “O fumo causa inflamações, os vegetais têm efeitos positivos sobre as células da imunidade e a movimentação melhora a atividade do sistema como um todo”, diz.
E a palavra-chave que acompanha a fórmula é moderação, em todos os aspectos. À mesa, porque sabe-se que no tecido adiposo de quem tem sobrepeso há células que prejudicam a resposta imunológica, e também na hora dos exercícios, pois o exagero ativa citocinas específicas que “freiam” o sistema.
Claro que o estudo americano lembra do papel das bacterias probióticas no desenvolvimento da imunidade do organismo, mas Mantovani reitera que seguir a fórmula é o primeiro passo para garantir a saúde do sistema imunológico. E ele ainda respalda o conselho dado pelos especialistas de Harvard: “Sejam céticos quanto à eficácia de qualquer produto que promete melhora das defesas do corpo”.

PEDRO LEONARDO SOFRE PARADA CARDÍACA

Veja

Quadro foi revertido pelos médicos. Família estuda transferi-lo para São Paulo


Pedro Leonardo, filho do cantor Leonardo

O estado de saúde do cantor Pedro Leonardo, internado desde sexta-feira após um acidente de carro, é bastante grave. Na madrugada desta segunda-feira, o filho do cantor Leonardo sofreu uma parada cardíaca, mas o quadro foi revertido pelos médicos do Instituto Ortopédico de Goiânia. As informações são do Bom Dia Brasil.
Devido à gravidade do caso, a família de Pedro estuda transferi-lo para um hospital em São Paulo, ainda segundo o Bom Dia Brasil. O cantor Leonardo cancelou toda a agenda de shows para poder ficar ao lado do filho.
Pedro bateu o carro que dirigia na Rodovia BR-452, na altura do município de Itumbiara, em Goiás, na manhã de sexta-feira. Ele voltava de um show em Uberlândia (MG), onde havia se apresentado com o primo Thiago -- os dois formam a dupla sertaneja Pedro & Thiago.

domingo, 22 de abril de 2012

"DESFAZENDO" ACONTECER


O que é que está acontecendo no RN ?
Ou melhor, o que é que não está acontecendo ?

Vejo na Tribuna do Norte, uma entrevista com o nosso conterrâneo, empresário Flávio Rocha, afirmando que o Rio Grande do Norte, é um dos piores estados do país para se fazer novos investimentos industriais.

Ele cita o caso de sua empresa Guararapes que perdeu 7,5 mil empregos, só no ano passado e também fala sobre o fechamento da unidade fabril do grupo Coteminas.

A impressão que passa ou que passou, quando a Coteminas anunciou o fechamento, é que a culpa direta era dos empresários, mas, será?

E se for, porque é que estes grupos querem deixar o RN e construir suas fábricas no vizinho Ceará ?

As perguntas existem, as dúvidas persistem e o que está faltando, é realmente, fazer acontecer alguma coisa de positivo.

Em um ano de provável seca, a agricultura está literalmente abandonada, a Emater desmantelou-se e os outros órgãos pouco funcionam, quando funcionam.

É só ir ao interior e verificar.

O elefante é grande e pesado, precisa competência e agilidade para conduzi-lo, pois ele é bem maior e mais complexo do que uma simples prefeitura de cidade média.