Morador de rua devolve dinheiro ao dono
Apesar de ser morador de rua há três anos, o catador de recicláveis guardou a carteira até o dia seguinte e a entregou à Guarda Civil Municipal. Nela havia documentos e um cheque de R$ 1,2 mil.
O engenheiro foi localizado durante a tarde de segunda-feira e, desde então, procurou por Rodolfo. Nesta quarta-feira (7) à tarde, o BOM DIA promoveu o encontro da dupla.
Simplicidade/ Rodolfo chegou carregando o carrinho com um sorriso no rosto. Um pouco assustado com a reportagem, disse: “Nossa, por qual razão vocês deram tanta importância para eu ter devolvido a carteira do rapaz? Não fiz nada demais”.
É com este espírito que o catador de recicláveis vive. Ele conta que saiu de Minas Gerais há três anos e, após uma forte desilusão amorosa, abandonou toda a família e veio tentar a vida em Sorocaba. “Não conhecia ninguém, estava sem dinheiro. Procurei trabalho, mas ninguém emprega uma pessoa sem residência.”
Foi por esta razão que Rogério resolveu recolher materiais recicláveis pela cidade. “Melhor isso do que roubar, afinal é um trabalho honesto como qualquer outro”, afirma.
Quando o BOM DIA pergunta em qual lugar ele vive, Rogério responde que mora “no hotel mil estrelas, no primeiro andar”. O catador de recicláveis dorme em um terreno baldio do Jardim Abaeté que pertence ao governo estadual.
Honradez/ Rogério recolhia latinhas – após o expediente coletando outros recicláveis – quando achou a carteira, que tinha R$ 0,70 e o cheque de R$ 1,2 mil. Após o trabalho, tomou banho e foi para um bar. Lá diz ter encontrado um conhecido que, ao saber do cheque, se ofereceu para pegar o documento da carteira e ir ao banco descontá-lo em troca de R$ 600. “Eu não aceitei, pois o que é meu eu trabalho e conquisto. Se eu achei, deve ter dono.”
No dia seguinte, durante o trabalho, ele encontrou os guardas civis municipais Adriana e Richardson. “Ele fez sinal, nós paramos e ele contou o que havia ocorrido. Ficamos impressionados”, conta o GCM Richardson.
Os guardas descobriram que o cheque foi pago por uma instituição de caridade ao engenheiro. Foi assim que, na tarde de segunda-feira, ele foi localizado e se dirigiu à sede da GCM buscar o pertences.
Confiança/ Decidido a agradecer pela honestidade de Rogério, Rodolfo começou a procurá-lo pelo bairro. “Deixei recado em vários lugares, mas não conseguia encontrá-lo”, afirma.
Nesta quarta-feira à tarde, o BOM DIA os reuniu no Ferro Velho Jaburu, onde o catador vende os materiais que recolhe e ganha de R$ 6 a R$ 30 por dia.
Além de comprar comida e pagar pelo banho, Rogério também economiza para enviar dinheiro aos quatro filhos que ficaram com a família. “Meu grande sonho é ter condições de voltar a vê-los. Nesta terça-feira [anteontem] foi aniversário do meu filho mais velho, o Gabriel”, comenta. Coincidentemente, o mais velho dos três filhos do engenheiro também se chama Gabriel.
Rodolfo viaja para o exterior na próxima semana e estava desesperado por causa dos documentos. “Por isso que eu digo que vale à pena acreditar que os bons são a maioria neste mundo”, finaliza.
O engenheiro foi localizado durante a tarde de segunda-feira e, desde então, procurou por Rodolfo. Nesta quarta-feira (7) à tarde, o BOM DIA promoveu o encontro da dupla.
Simplicidade/ Rodolfo chegou carregando o carrinho com um sorriso no rosto. Um pouco assustado com a reportagem, disse: “Nossa, por qual razão vocês deram tanta importância para eu ter devolvido a carteira do rapaz? Não fiz nada demais”.
É com este espírito que o catador de recicláveis vive. Ele conta que saiu de Minas Gerais há três anos e, após uma forte desilusão amorosa, abandonou toda a família e veio tentar a vida em Sorocaba. “Não conhecia ninguém, estava sem dinheiro. Procurei trabalho, mas ninguém emprega uma pessoa sem residência.”
Foi por esta razão que Rogério resolveu recolher materiais recicláveis pela cidade. “Melhor isso do que roubar, afinal é um trabalho honesto como qualquer outro”, afirma.
Quando o BOM DIA pergunta em qual lugar ele vive, Rogério responde que mora “no hotel mil estrelas, no primeiro andar”. O catador de recicláveis dorme em um terreno baldio do Jardim Abaeté que pertence ao governo estadual.
Honradez/ Rogério recolhia latinhas – após o expediente coletando outros recicláveis – quando achou a carteira, que tinha R$ 0,70 e o cheque de R$ 1,2 mil. Após o trabalho, tomou banho e foi para um bar. Lá diz ter encontrado um conhecido que, ao saber do cheque, se ofereceu para pegar o documento da carteira e ir ao banco descontá-lo em troca de R$ 600. “Eu não aceitei, pois o que é meu eu trabalho e conquisto. Se eu achei, deve ter dono.”
No dia seguinte, durante o trabalho, ele encontrou os guardas civis municipais Adriana e Richardson. “Ele fez sinal, nós paramos e ele contou o que havia ocorrido. Ficamos impressionados”, conta o GCM Richardson.
Os guardas descobriram que o cheque foi pago por uma instituição de caridade ao engenheiro. Foi assim que, na tarde de segunda-feira, ele foi localizado e se dirigiu à sede da GCM buscar o pertences.
Confiança/ Decidido a agradecer pela honestidade de Rogério, Rodolfo começou a procurá-lo pelo bairro. “Deixei recado em vários lugares, mas não conseguia encontrá-lo”, afirma.
Nesta quarta-feira à tarde, o BOM DIA os reuniu no Ferro Velho Jaburu, onde o catador vende os materiais que recolhe e ganha de R$ 6 a R$ 30 por dia.
Além de comprar comida e pagar pelo banho, Rogério também economiza para enviar dinheiro aos quatro filhos que ficaram com a família. “Meu grande sonho é ter condições de voltar a vê-los. Nesta terça-feira [anteontem] foi aniversário do meu filho mais velho, o Gabriel”, comenta. Coincidentemente, o mais velho dos três filhos do engenheiro também se chama Gabriel.
Rodolfo viaja para o exterior na próxima semana e estava desesperado por causa dos documentos. “Por isso que eu digo que vale à pena acreditar que os bons são a maioria neste mundo”, finaliza.
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