terça-feira, 2 de outubro de 2012

AONDE ANDA PIZZOLATO ?


Portal Terra

Mensalão: condenado pelo STF, Pizzolato volta ao Brasil para votar no domingo


Em viagem à Europa, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deve retornar ao país a tempo de votar na eleição municipal do próximo domingo. No processo do mensalão, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. 
O retorno de Pizzolato ao Brasil foi informado por seu advogado, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, que nega que a viagem, ocorrida em julho - antes mesmo do início do julgamento, tenha sido uma fuga. 
O defensor diz que o ex-diretor acreditava que o julgamento do mensalão ocorreria no primeiro semestre deste ano e que "adiou" para julho a viagem à Europa, para resolver "graves problemas familiares". "É um absurdo falar que ele fugiu. Ele mora no mesmo lugar desde o início. A viagem estava programada há bastante tempo. O retorno definitivo ao Brasil será na sexta-feira", disse o advogado, que não quis dizer o país exato onde seu cliente está.
"Ninguém sabia que ele seria condenado. Ele fugiria de algo que nem sabia? E sair do país não é algo ilegal", afirmou Marthius. O advogado disse ter conversado com Pizzolato sobre a condenação, a dosimetria da pena e a possibilidade real de prisão. Ele pretende apresentar recursos antes da expedição do mandado de prisão. "Toda pessoa com condenação nesse nível fica apreensiva, ninguém fica confortável", disse o advogado. 
A Justiça Federal do Rio tenta intimar Pizzolato há dois anos, desde o recebimento da denúncia de crime contra o sistema financeiro. Depois de iniciado o julgamento do mensalão, um oficial de Justiça voltou a procurar o ex-diretor do BB, em três endereços no Rio, em Florianópolis (SC) e em Campinas (SP), sem sucesso. 
"Embora haja informação de que Henrique Pizzolato residiria em Copacabana, nas duas tentativas de citação do réu naquele endereço o oficial de Justiça foi informado de que o réu viaja muito para o exterior e que não aparecia há quatro meses", cita a juíza federal Simone Schreiber, em despacho proferido em 13 de setembro.

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