terça-feira, 7 de agosto de 2012

DIRIGENTES DA OAB

Jornal do Brasil

Conselheiro do CNJ defende eleição direta para escolha de dirigentes da OAB


O representante do Conselho Federal da OAB no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Jorge Hélio Chaves de Oliveira, manifestou o seu apoio, de forma incondicional, à proposta que tramita na Câmara dos Deputados de eleição direta para escolha dos dirigentes da entidade em caráter nacional. 
Para ele, é absurda a prática das eleições cartoriais ainda desenvolvidas na OAB: "Sou a favor de uma endoscopia biográfica na Ordem. Não podemos admitir nos dias de hoje eleições que nos remontam à época das capitanias hereditárias", afirmou.
Durante participação no Colégio de Presidentes de Subseções do Rio de Janeiro, Jorge Hélio afirmou que "é preciso que a direção institucional da OAB seja firme. Essa é uma entidade que não pode ser curvilínea nem representar interesses escusos", alertou o conselheiro. Para ele, a fragilidade qualitativa presente em alguns advogados é o que causa a arbitrariedade dos magistrados. 
"Todos devem se qualificar. Um advogado bem instruído baratina qualquer ar de superioridade. Mas para todos os outros casos há sempre o CNJ. Este é o fato que povoa, hoje, os piores sonhos dos juízes".
Sobre as constantes brigas pela garantia de Sala dos Advogados em prédios jurídicos ele definiu como falta de bom senso. "A Justiça tem problemas maiores e mais sérios para se preocupar. Todo mundo já deveria estar cansado de saber que a OAB tem garantido por direito o seu espaço dentro de prédios jurídicos", disse ele, para, em seguida, acrescentar: "Todos nós exercemos uma função indispensável à Justiça. Não pode existir hierarquia entre Ministério Público, magistrados e advogados", frisou.
Antes de concluir o seu discurso para os presidentes de Subseções, o conselheiro do CNJ afirmou que aceitou participar do Encontro porque recebeu um convite daquele que, segundo ele, é o melhor presidente de Seccional da OAB deste país. "Isso não quer dizer que os demais colocados sejam ruins, mas, para mim, o Wadih é o melhor. Hoje eu só compareço aos eventos por duas razões: institucionais e pessoais. E estou aqui pelas duas", finalizou Jorge Hélio.

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