A Valepar S.A., acionista controlador da mineradora Vale S.A. vai realizar, na próxima segunda-feira, uma reunião prévia de acionistas para homologar a contratação de empresa internacional de seleção de executivos (‘Head Hunter’, expressão em inglês para caçador de talentos).
Na quinta-feira, dia 7, haverá outra reunião, esta do Conselho de Administração da Valepar, para se manifestar sobre a indicação do diretor presidente da Vale S.A., com base em nomes propostos em listra tríplice. O escolhido assumirá o cargo após o término do mandato do atual diretor presidente da mineradora, Roger Agnelli.
Ao dar conhecimento ao mercado sobre a contratação de uma empresa internacional especializada na contratação de executivos, a Vale admite oficialmente a saída de seu atual presidente, Roger Agnelli, que está no cargo há dez anos e cujo afastamento vinha sendo discutido desde 2008, por pressões do Palácio do Planalto.
Até ontem a mineradora vinha mantendo a mais absoluta reserva sobre o assunto. Seu silêncio só foi quebrado agora, com a divulgação de nota sobre as duas reuniões, ambas convocadas expressamente para tomar decisões envolvendo a questão sucessória.
No mercado, continua em alta, como provável substituto de Roger Agnelli, o nome de Tito Martins, diretor executivo de operações e metais básicos da Vale e atual presidente da Vale Inco, subsidiária da mineradora no Canadá.
Tito teria sido indicado pelo Bradesco, um dos principais acionistas da empresa, e por isso é tido como nome certo para ocupar a presidência. Além de Tito Martins, são também cotados outros três nomes. Um é Wilson Brummer, que presidiu a Vale na década de 1990, quando ela era ainda estatal e que hoje preside a Usiminas. Os outros são Fábio Barbosa, presidente do Banco Santander, e Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose. (Diário do Pará)
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