Henrique Santana, engenheiro civil, mestre em desenvolvimento e meio ambiente
A Índia com um novo Ghandi em greve de fome contra a corrupção do seu governo. Por todo o mundo eclodem revoltas, principalmente, estimuladas pela juventude que, como disse François Chesnais, economista francês em entrevista na Folha de São Paulo de segunda-feira passada, se atiça pela indignação com a percepção da crescente corrupção político-financeira no planeta.
No Brasil, até o Congresso Nacional, junto com a ABI, OAB, CNBB e outros atores desse nível começam a debater a gravidade do aumento das denúncias de irregularidades no governo.
E nós? E os jovens brasileiros? Onde andam os caras-pintadas? Ontem batemos a marca de mais de 900 bilhões de reais em arrecadação de impostos, colossal soma de recursos em qualquer lugar do planeta, que não dá para cumprir a Constituição Brasileira no que tange, apenas, à saúde e educação, garantindo a mínima dignidade cidadã ao povo desse país. E se sabe para onde vai esse dinheiro.
Não vai para a construção de nossa infraestrutura que está paralisada por denúncias de desvios, com os materiais e equipamentos – que nós já pagamos – se sucateando e se perdendo nos trechos e canteiros de obras. E não se diz nada.
Não fosse a imprensa que ainda é livre no Brasil, a gente não saberia de nada e nada teria acontecido até aqui. O brasileiro é antes de tudo um frouxo acomodado. Perdemos a capacidade de nos indignar.
Nem Mahatma seria capaz de animar essa revolta.
No Brasil, até o Congresso Nacional, junto com a ABI, OAB, CNBB e outros atores desse nível começam a debater a gravidade do aumento das denúncias de irregularidades no governo.
E nós? E os jovens brasileiros? Onde andam os caras-pintadas? Ontem batemos a marca de mais de 900 bilhões de reais em arrecadação de impostos, colossal soma de recursos em qualquer lugar do planeta, que não dá para cumprir a Constituição Brasileira no que tange, apenas, à saúde e educação, garantindo a mínima dignidade cidadã ao povo desse país. E se sabe para onde vai esse dinheiro.
Não vai para a construção de nossa infraestrutura que está paralisada por denúncias de desvios, com os materiais e equipamentos – que nós já pagamos – se sucateando e se perdendo nos trechos e canteiros de obras. E não se diz nada.
Não fosse a imprensa que ainda é livre no Brasil, a gente não saberia de nada e nada teria acontecido até aqui. O brasileiro é antes de tudo um frouxo acomodado. Perdemos a capacidade de nos indignar.
Nem Mahatma seria capaz de animar essa revolta.
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