sábado, 19 de novembro de 2011

A FORÇA DA UPP

Oglobo

General: homicídios caíram 86% e roubos, 78% na região do Alemão

RIO - O general do Exército Cesar Leme Justus afirmou na sexta-feira que os índices de criminalidade no complexo do Alemão e da Penha e em bairros vizinhos das duas comunidades caíram desde que as Forças de Segurança passaram a ocupar as duas favelas em novembro do ano passado. Sem citar dados absolutos, Cesar Leme disse que o número de homicídios teve uma redução de 86%, e o de roubo de carros, 78%. A operação de retomada do complexo ocorreu no fim de novembro de 2010.

O general acrescentou que os assaltos a residências caíram 91%. Já os assaltos a transeuntes, 78%. Os índices foram apresentados pelo general durante audiência pública realizada pelo Ministério Público Federal para discutir a pacificação do Alemão e da Vila Cruzeiro, na Penha. Cesar Leme comandou até o dia 10 deste mês os cerca de 1.800 homens da 9ª brigada do Exército que ocupavam as duas comunidades. Eles foram substituídos por militares da 4ª brigada de Juiz de Fora.

O general do Exército afirmou que os números demonstram que o trabalho de retomada e ocupação do complexo do Alemão e da Penha foi bem-sucedido.
— Observamos que a ocupação das forças de segurança foi extremamente positiva. É claro que ainda existem pessoas lá dentro da comunidade que não estão interessadas no processo de pacificação. Se incomodam porque tiveram perda de poder econômico e de status. Mas, aos poucos, vamos superando esses obstáculos — afirmou Justos.

Durante a audiência, foram apresentados outros dados, um deles relativo ao apoio da população após a ocupação das Forças de Segurança. Até novembro de 2009, havia apenas 33 denúncias feitas por moradores sobre a atuação de criminosos na área do complexo do Alemão e Penha. Um ano depois, já com a ocupação, o número pulou para 1.170.

Representantes do Ministério Público Militar defenderam, durante a audiência, que as rondas realizadas pelos militares no complexo do Alemão e da Penha sejam sempre filmadas. Para o MP, esta seria uma uma forma de dar maior transparência ao trabalho realizado pelos militares.


FLAMENGO X RONALDINHO

Oglobo

Sem salário e sem futebol, Ronaldinho vive má fase no Fla

Ronaldinho diante da bola, com quem anda de mal Foto: Alexandre Cassiano / O Globo

RIO - “Errou quase todos os dribles e passes, inclusive o que originou o contra-ataque que terminou no pênalti para o Figueirense. Nota 2”. A crise que se mantinha fora de campo entrou nas quatro linhas no empate sem gols do Flamengo com o Figueirense na noite de quinta-feira, refletida nas vaias da torcida a Ronaldinho Gaúcho e na nota atribuída à sua atuação pelo GLOBO. Pivô dos atritos entre o Flamengo e a Traffic - que passaram as últimas semanas discutindo detalhes dos contratos que formalizarão a parceria que trouxe o craque à Gávea e que até hoje não foram assinados -, o camisa 10 viu a relação com os torcedores azedar. Depois de mais uma atuação ruim, Ronaldinho perdeu o crédito e foi alvo de vaias durante o segundo tempo.

À saída de campo, ele mesmo resumiu:
- As vaias são especialmente para mim, não vou discutir. Eu não joguei bem, nada deu certo. Agora é treinar mais para colocar o Flamengo de volta à Libertadores.

Depois, foi a vez de o técnico Vanderlei Luxemburgo comentar a má fase de seu principal jogador. Mantendo o discurso de que os mais experientes precisam ser cobrados, Vanderlei considerou normais as vaias e explicou por que não substitui o camisa 10.
- Quem tem que ser cobrado é o Luxemburgo, o Ronaldo, o Thiago. Se não render, vai ser vaiado, eu serei xingado de burro. No Flamengo, a torcida não perdoa, o clube é assim. Ou você entra em campo, se aplica, sai com status de melhor em campo, ou vai ser vaiado - disse o treinador, acrescentando que espera uma melhora de Ronaldinho nos três jogos finais. - Tirar o Ronaldo, como já tirei outros jogadores, é normal. Mas tenho que mantê-lo em campo, porque foi contratado para ser o grande jogador, a referência do time. Tenho que mantê-lo porque pode decidir um jogo. Seria muito fácil tirá-lo. Mas precisamos do Ronaldo craque, foi contratado para isso.

Nesta sexta-feira, dirigentes do Flamengo e da Traffic voltam a se reunir para discutir detalhes dos contratos. Embora em ambos os lados ainda haja a certeza de que haverá acordo, ainda há pontos distantes de um consenso e a assinatura do compromisso deverá ficar para a semana que vem. A demora em formalizar a parceria levou a Traffic a suspender, desde agosto, o pagamento de sua parte (R$ 750 mil mensais) do supersalário de Ronaldinho, como forma de pressionar o clube.

Esta crise tem gerado outros atritos entre as três partes (Flamengo, Traffic e Ronaldinho). No jogo com o Figueirense, os jogadores do Flamengo entraram em campo com uma estrela brilhante junto ao peito do uniforme, em referência aos 30 anos do título mundial de 1981. A homenagem foi promovida pelo patrocinador master do uniforme, a Procter & Gamble (P&G), que tem uma marca de pilha entre seus produtos. Ronaldinho, por iniciativa própria, recusou-se a participar da homenagem e foi o único jogador a não entrar com a estrelha brilhante no uniforme. O acerto da P&G com o Flamengo não foi intermediado pela Traffic, o que irritou a empresa parceira do clube e foi a gota d'água para que ela suspendesse o pagamento dos salários do astro.

A recusa de Ronaldinho em participar da homenagem provocou incômodo no clube.
- Ele jogando desse jeito também não ajuda - comentou um dirigente rubro-negro após a partida.

Em meio aos problemas, Assis, irmão e empresário do craque, tem recebido propostas por Ronaldinho. Como a multa rescisória é alta (R$ 400 milhões para clubes do exterior), ainda é improvável que ele saia do Flamengo. Mas a demora na assinatura dos contratos, o baixo rendimento dentro de campo e agora as vaias da torcida criaram um ambiente de crise no momento mais importante da temporada.

SOBRE O FACEBOOK

Estadão


Como o Facebook rastreia seus 800 milhões de usuários

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Depois da notícia de que o Facebook está próximo de estabelecer acordo com o governo americano para ter sua política de privacidade fiscalizada durante 20 anos, a rede social está se mostrando mais aberta para comentar como rastreia seus cerca de 800 milhões de usuários.
O diretor de engenharia do Facebook, Arturo Bejar, e outros funcionários da empresa revelaram ao USA Today, em uma série de e-mails e conversas por telefone, que a rede social registra páginas da internet que cada usuário visitou nos últimos 90 dias. Ela também consegue obter informações de milhões de não-usuários que visitam alguma página do Facebook por algum motivo.
Para fazer isso, a empresa se baseia na tecnologia de rastreamento de cookies, recursos existentes nos navegadores capazes de guardar informações como login e senha (para que o usuário não tenha de digitá-los toda vez que acessa o site). Como eles permitem memorizar as preferências do usuário, muitas vezes dados confidencias, esse é um método questionável no mercado de internet — mas largamente usado por Google, Adobe, Microsoft, Yahoo e muitos outros na indústria da publicidade online, lembra Bejar ao USA Today.
O diário americano explica que a empresa coleta dados de diferentes maneiras para cada tipo de usuário (o que acessa a rede social e está usando sua conta; os que estão desconectados da rede; e o que não têm conta no Facebook).
Entenda:
- O processo de rastreamento começa quando o usuário visita um perfil no Facebook. Se ele escolhe criar uma conta, a rede social insere um “browser cookie” e um “session cookie” no navegador usado, como Explorer, Firefox ou Google Chrome. Este último cookie memoriza: nome, e-mail, lista de amigos e preferências do usuário reveladas pelos botões “curtir”, além de IP, sistema operacional, versão do navegador e data e hora em que cada site com plug-in do Facebook foi acessado.
- Se o usuário navega em páginas do Facebook, mas não está conectado à rede ou não tem conta, apenas um “cookie” do navegador é ativado. Informações pessoais não são coletadas. É possível saber do usuário o IP, a resolução da tela, o sistema operacional, a versão do navegador, data e hora em que cada site com plug-in do Facebook foi acessado.
- Isso ajuda o Facebook a: manter a segurança, já que fica mais fácil identificar e bloquear contas falsas, ataques virtuais e links maliciosos; aprimorar a experiência do usuário, pois vê-se como estão sendo usados os plug-ins do Facebook em páginas de terceiros, como sites de notícias; e gerar receita, uma vez que os links patrocinados aparecem para os usuários de acordo com as informações que ele revela em seu perfil e com as preferências deduzidas pelos botões “curtir” clicados.
O diretor de engenharia do Facebook disse ao USA Today que, tecnicamente, seria possível saber por onde andam os usuários da rede pela web quando não estão conectados ao Facebook. Mas não é o que a empresa faz. “Nós dissemos que não fazemos isso. E nós não poderíamos fazer isso sem algum tipo de consentimento e divulgação”.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VISITA AO PPS/RN.


Nesta segunda-feira 14/11, o PPS/RN recebeu a visita do presidente do PPS/PB, Bernardino na companhia do Deputado Estadual do partido na Paraíba, Janduir e do ex-Deputado Federal e ex-Deputado Estadual Chico Evangelista.

Depois de uma reunião rápida com o Presidente do PPS/RN, Wober Jr., para trocar idéias sobre o partido e dar algumas informações do diretório paraibano, de interesse da executiva nacional, o grupo foi ao Camarões de Ponta Negra, para o almoço.

Wober Jr. que é integrante da executiva nacional, avalia de forma positiva essa integração entre os estados,visando o crescimento e fortalecimento do PPS no Nordeste.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

UMA FOTO VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS

Oglobo

ENQUANTO ISSO, NO BRASIL
Protestos contra corrupçãoÉ o que programam manifestantes de 33 cidades no Dia da República
Ministro Carlos Lupi saindo de avião no MaranhãoFoto mostra Lupi em avião que ele negou usarImagem comprovaria que ministro viajou na aeronave 'providenciada' por empresário dono de ONG que está sob investigaçãoDono de ONGs diz que conhece Lupi e que providenciou avião

BANDIDOS DE TOGA

 Eliana Calmon reafirma que há ‘bandidos de toga'


SÃO PAULO - A corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, reafirmou na noite desta segunda-feira que há, na magistratura brasileira, "bandidos de toga" e que sua declaração polêmica não foi contestada pelos corregedores de Justiça do país, responsáveis por investigar juízes de primeira instância. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a ministra afirmou ainda que o problema da magistratura não está na primeira instância, mas nos tribunais.

- Os juízes de primeiro grau tem a corregedoria. Mesmo ineficientes, as corregedorias tem alguém que está lá para perguntar, para questionar. E existem muitas corregedorias que funcionam muito bem. Dos membros dos tribunais, nada passa pela corregedoria. Os desembargadores não são investigados pela corregedoria. São os próprios magistrados, que sentam ao lado dele, que vão investigar - criticou a ministra.

Eliana Calmon defendeu a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja capacidade de investigar e punir magistrados está sendo questionada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) no Supremo Tribunal Federal.
- O CNJ, na medida que também é órgão censor, começa a investigar comportamentos. Isso começa a desgostar a magistratura - disse a ministra.

Para Eliana, os maiores adversários do CNJ são as associações de classe, como a própria AMB:
- Não declaram, mas são contra. A AMB é a que tem maior resistência - disse ela, que concluiu: - De um modo geral, as associações defendem prerrogativas: vamos deixar a magistratura como sempre foi. São dois séculos assim.

Sobre a falta de punição aos magistrados, embora existam centenas de denúncias, a ministra respondeu:
- Vou colocar de outra maneira: o senhor conhece algum colarinho branco preso?

A ministra explicou a circunstância da declaração sobre os "bandidos de toga" e minimizou a gravidade da acusação:
- Eu sei que é uma minoria. A grande maioria da magistratura brasileira é de juiz correto, decente, trabalhador. A ideia que se deu é que eu tinha generalizado. 

Eu não generalizei. Quando eu falei "bandidos de toga" eu quis dizer que alguns magistrados se valem da toga para cometer deslizes - disse ela, que defendeu sua posição: - Os corregedores reconhecem que aquilo que eu disse é o que existe.



VÁ DE TÁXI


Esse blog tem tomado algumas posições em defesa da cidadania, em busca de uma melhor qualidade de vida das pessoas e na proteção da vida.

Contra a corrupção, contra o fumo e agora  assumimos mais uma bandeira: 
Se for beber,não dirija, vá de táxi ou com um condutor que não beba.

Eu mesmo já fui vítima de acidente com carro, causado por bebida alcoólica. Graça a Deus escapei ileso.

Ninguém se dá conta do que pode acontecer, até que acontece.

Quando viajamos para outras cidades, andamos de táxi frequentemente. Em nossa cidade, fazemos trajetos de até 500m em nosso próprio carro, que além de poluir e complicar o trânsito, perde-se uma ótima oportunidade de fazer um pouco de atividade física, caminhando.

Previna-se o próximo pode ser você.

Vá de táxi.

domingo, 13 de novembro de 2011

BRASIL SEM CIGARRO

TODO DIA É DIA

COISAS DA POLÍTICA 1


Aconteceu em Goianinha, região agreste do Rio Grande do Norte, uma disputa pela prefeitura local onde os candidatos eram: Babá e Dr. Porpino.

Estavam na moda, as famosas passeatas, modalidade de fazer campanha muito utilizada por Aluízio Alves em em sua memorável jornada política; certa vez, fez o povo caminhar de Natal até Macaíba para assistir um dos seu comícios.

O Dr.Porpino adorava fazer passeatas em Goianinha e participava andando a pé, ao lado do povo; de vez em quando desaparecia com alguma eleitora no meio do canavial e só reaparecia no palanque na hora do discurso.

A sua campanha, criou um hino meio extravagante, para atacar o adversário Babá. O hino era assim:
"O doutor quem vai ganhar
taqui pra Babá"
E o povo estirava o dedo.

Terminada a apuração, quem ganhou foi Babá.

O troco chegou logo em forma de hino de vitória:
"E Babá foi quem ganhou
taqui pro Doutor...."