Segurança de juízes: Ajufe volta a criticar ministra Eliana Calmon
Em nota divulgada nesta terça-feira, o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, qualifica de “insubsistente, desrespeitosa e injusta a nova declaração genérica de sua excelência”, já que “os magistrados federais são agentes políticos do Estado e trabalham, de modo corajoso e exemplar, no combate ao crime organizado e ao narcotráfico internacional em defesa da população brasileira, vítima da constante ação das organizações criminosas no Brasil”.
Na nota, Wedy lembra que os grandes líderes do narcotráfico internacional e do crime organizado foram presos por juízes federais, e acrescenta: “O próprio CNJ destacou que existem 200 juízes ameaçados de morte, embora este número seja muito maior porque a criminalidade não avisa quando vai atacar. Nos últimos anos, tivemos seis assassinatos de quatro juízes e dois promotores de justiça que, como a magistrada Patricia Acioli, foram mortos covardemente em virtude do exemplar exercício de suas funções constitucionais em defesa da segurança da população”.
O presidente da Ajufe diz ainda que “em vez de pregar semanalmente contra a magistratura com frases genéricas de efeito veiculadas na grande mídia, deveria Sua Excelência colaborar para o efetivo combate ao crime no país e apoiar o PL 03/2010 que tramita no Congresso Nacional, e cria o órgão colegiado de juízes e a segurança institucional dos magistrados que julgam narcotraficantes e líderes do crime organizado”.
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