"Toda unanimidade é burra". Esse é um termo corriqueiro nos setores jurídicos.
O TJRN no julgamento de uma ação do PSB, contra a coligação Vitória do Povo, votou com sete votos a zero, contra a ação.
Quem imaginava que fosse diferente?
No Brasil, os poderes que deveriam ser autônomos, são claramente comprometidos e até coniventes, com o poder executivo, detentor do comando da execução do orçamento e da caneta.
O que está em cheque é a credibilidade dos poderes.
O Legislativo corroído por escândalos e quebras permanentes de decôro, fisiologismos e interesses próprios.
O Judiciário, este sim, que deveria ser exemplo de ordem e respeito, se omitiu em uma votação importante, no caso Battisti, delegando ao Presidente da República, o veredito final, sabendo que o próprio presidente, por questões ideológicas, já tinha uma posição e lutava por ela.
No Rio Grande do Norte, liminares de magistrados, são frontalmente desrespeitadas, como no caso da invasão da Câmara Municipal em Natal e a greve da Polícia Civil.
A sociedade percebe a fragilidade dos poderes, não acredita na autonomia e portanto, não dá credibilidade.
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