sexta-feira, 20 de maio de 2011

O FIM DA SACOLA PLÁSTICA

Da Exame.com

4 alternativas à sacolinha de supermercado


São Paulo – Em menos de oito meses, as tradicionais sacolinhas plásticas de supermercados serão passado na cidade de São Paulo. O projeto de lei que proíbe a distribuição e venda dessas embalagens que levam até quatro décadas para se decompor foi aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab na tarde desta quinta


Outras cidades brasileiras já adotaram essa prática. Na mineira Belo Horizonte, a proibição vigora desde março e na paulista Jundiaí uma ação conjunta das redes de supermercados em parceria com a prefeitura aboliu a sacolinha em agosto de 2010. A medida  entretanto não representa uma sentença de morte para as embalagens plásticas.
Além das ecológicas ecobags, feitas de lona, algodão ou outro material resistente, é possível ainda optar por embalagens plásticas consideradas de menor impacto ambiental, que também podem ser usadas para embalar o lixo de casa. Confira a seguir quatro tipos de plásticos alternativos à sacolinha.
Oxibiodegrável – Ele é talvez o mais popular dos sacos alternativos, mas passa longe de ser o mais sustentável já que também é feito de derivado de petróleo. Ainda assim, as sacolinhas oxibiodegradáveis se decompõem mais rapidamente no solo do que o plástico convencional por trazer em sua composição um aditivo que faz a degradação ocorrer em cerca de 18 meses. Para muitos, essa capacidade de “virar pó” mais rápido não diminui o impacto do plástico no meio ambiente, pois as substâncias nocivas continuariam presentes no solo.

Plástico verde – Também chamado de polietileno verde, esse plástico desenvolvido pela empresa brasileira de petroquímica Braskem é feito a partir da cana - de - açúcar, matéria-prima renovável. Essa inovação tecnológica, além de ajudar na absorção de CO2 da atmosfera no processo de produção, ainda reduz a dependência de fontes fósseis.


De milho – O plástico feito a partir de amido de milho tem a vantagem de ser biodegradável, ou seja, ele agride menos e se decompõe mais rápido na natureza do que os demais. Em apenas quatro ou seis meses, o chamado bioplástico é praticamente exterminado. E assim como o plástico verde, o de milho ajuda a diminuir a dependência de petróleo. Adotadas em Jundiaí, cada sacolinha de amido custa 19 centavos.


Reciclado - Você sabia que o conhecido saco de lixo preto é praticamente 100% reciclado? A vantagem é que ele dispensa recursos não renováveis na sua produção, que também consome menos energia do que se fossem feitos a partir de plástico virgem. No momento do descarte, entretanto, o problema é semelhante ao das sacolinhas de supermercado convencionais.

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